A Guararapes Confecções, dona da rede Riachuelo, registrou lucro líquido de R$ 46,1 milhões no segundo trimestre, revertendo prejuízo de R$ 296,2 milhões acumulado em igual período do ano passado.
Em relação ao segundo trimestre de 2019, o desempenho foi pressionado pelo fechamento das lojas e das fábricas no mês de abril. O Ebitda (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) ajustado da Guararapes atingiu R$ 204,3 milhões no segundo trimestre, ante prejuízo operacional de R$ 291 milhões no mesmo intervalo de 2020.
No semestre, o Ebitda Ajustado totalizou R$ 237,8 milhões, ante prejuízo de R$ 189,9 milhões frente ao primeiro semestre do ano passado. A receita líquida consolidada da Guararapes de abril a junho de 2021 cresceu 88,8% na comparação anual, para R$ 1,6 bilhão.
As despesas operacionais totalizaram R$ 726,3 milhões no trimestre, 6% maiores que o registrado no segundo trimestre de 2019. A dívida líquida da companhia fechou o trimestre em R$ 1,515 bilhão, queda de 6,3% sobre os R$ 1,614 bilhão registrados em junho do ano passado.
Assim, o nível de alavancagem, medido pela relação dívida líquida/Ebitda, caiu de 3,5 vezes para 2,4 vezes em relação ao segundo trimestre de 2020. Em junho de 2019, a alavancagem era de 1,1 vez.
Veja outros balanços divulgados nesta quarta:
- Lucro da MRV (MRVE3) aumenta 86% no 2º trimestre e vai a R$ 203 milhões;
- Suzano (SUZB3) lucra R$ 10 bi no 2º trimestre, ajudada pela alta nos preços da celulose;
- Lucro da B3 cresce 33,7%, e chega a R$ 1,19 bilhão;
- Via (VVAR3), dona da Casas Bahia, dobra lucro e tem forte avanço no marketplace;
- JBS (JBSS3) tem lucro 30% maior no trimestre, mas sofre com pressão nas margens;
- Ultrapar (UGPA3) tem prejuízo de R$ 18 milhões.