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Ivan Ryngelblum
Ivan Ryngelblum
Jornalista formado pela PUC-SP, com pós-graduação em Economia Brasileira e Globalização pela Fipe. Trabalhou como repórter no Valor Econômico, IstoÉ Dinheiro e Agência CMA.
projeções

BTG Pactual espera boas notícias na temporada de balanços do 4º trimestre

Banco revisa para cima projeções para resultados após recuperação da economia no final do ano passado

Ivan Ryngelblum
Ivan Ryngelblum
20 de janeiro de 2021
11:46 - atualizado às 17:25
Balanços da semana - Imagem: Andrei Morais/Seu Dinheiro

A temporada de balanços do quarto trimestre está a algumas semanas de começar, e a expectativa é de um desempenho positivo das companhias, graças à recuperação robusta que a economia apresentou no final de 2020.

O bom momento levou o BTG Pactual a revisar para cima suas perspectivas para o lucro das companhias de capital aberto (excluindo Vale e Petrobras, por distorcerem a análise, considerando o tamanho delas) em 7%, com 12 dos 18 setores tendo suas estimativas elevadas – no terceiro trimestre, isto ocorreu com apenas sete segmentos.

“Desde setembro, quando publicamos nossa última revisão para os resultados, as perspectivas para a recuperação econômica brasileira melhoraram. Os últimos dados apontam para uma robusta e intensa recuperação, que surpreendeu positivamente e foi especialmente forte nas vendas do varejo e na produção industrial”, diz trecho do relatório assinado pelos analistas Carlos Sequeira e Osni Carfi.

Quem deve se destacar

A revisão nas projeções foi puxada pelos segmentos de bancos, utilities (principalmente as empresas do setor elétrico), alimentos e construção civil.

Segundo o BTG Pactual, o lucro consolidado do setor bancário deve ser R$ 2,4 bilhões superior ao apurado nos três meses anteriores. A maior parte da revisão foi provocada pelo Santander (SANB11), que registrou no terceiro trimestre uma provisão para calotes muito menor que a esperada.

Os bons resultados no terceiro trimestre também foram os responsáveis por elevar as expectativas do BTG Pactual para os balanços dos últimos três meses de 2020, principalmente o desempenho da JBS (JBSS3).

A projeção para o resultado da parte de utilities passou por uma revisão positiva de 14% para refletir a alta do IGP-M nos últimos meses. As empresas da parte de transmissão de energia tiveram seus contratos reajustados pelo índice de inflação, gerando uma alta de 23% nos resultados previstos.

No caso das construtoras e incorporadoras, o BTG Pactual informou que a estimativa para o lucro do setor dobrou em relação à estimativa anterior, para R$ 2,9 bilhões, por causa da Cyrela (CYRE3), que teve um ganho de R$ 1,2 bilhão com as ofertas públicas iniciais de ações (IPOs, na sigla em inglês) das empresas Plano & Plano (PLPL3), Cury (CURY3) e Lavvi (LAVV3).

Por outro lado, o banco afirma que o setor aéreo deve continuar sentindo os efeitos da pandemia. Ele foi o que registrou a maior revisão negativa para os resultados, da ordem de R$ 2,1 bilhões

Otimismo para 2021

Após terem sentido duramente os efeitos da crise de covid-19 em 2020, as empresas devem ver uma retomada robusta de seus resultados neste ano, de acordo com o relatório.

Excluindo Vale e Petrobras, os analistas do BTG Pactual estimam que os resultados devem ser 68% superiores aos vistos em 2020 e superando o patamar de 2019, quando ainda não haviam sido sentidas consequências econômicas da pandemia, em 24%.

A nova projeção para este ano também representa um avanço de 8% ante o esperado anteriormente, puxado pelo desempenho das empresas de commodities, que devem aproveitar a valorização de seus produtos no mercado internacional e o real depreciado.

“Em 2021, apesar de termos aumentado nossas estimativas para os resultados de diversos setores nos últimos três meses, apenas siderurgia e mineração, utilities, papel e celulose e agronegócio devem reportar resultados acima das nossas estimativas pré-pandemia”, diz o relatório.  

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