Site icon Seu Dinheiro

Enquanto Economia ajusta PEC dos Precatórios, Bolsonaro entrega MP do novo Bolsa Família ao Congresso

reajuste servidores PEC Kamikaze Câmara

Apesar do presidente da República, Jair Bolsonaro, ter entregue nesta segunda-feira (9) apenas a MP do Auxílio Brasil - que estabelece o novo Bolsa Família - ao Congresso, o ministro da Economia, Paulo Guedes, argumentou que a PEC dos Precatórios também é decisiva para o futuro do País.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE

Acompanhado de uma comitiva de ministros, Bolsonaro foi a pé do Palácio do Planalto ao Congresso para levar pessoalmente o texto, que contém as diretrizes para a reformulação e ampliação do programa social, ao presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL).

Na caminhada, ele garantiu um reajuste de no mínimo 50% para o Bolsa Família.

Já o envio da PEC dos Precatórios, que propõe mudanças à Constituição para permitir o parcelamento de dívidas de precatórios a partir do próximo ano, está previsto para a tarde de hoje.

De acordo com fontes consultadas pelo Estadão, a equipe econômica trabalha em ajustes no texto.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE

Ministro joga na defesa

Por enquanto, a PEC prevê o pagamento à vista de dívidas de até R$ 66 mil e o parcelamento em dez anos dos débitos superiores a R$ 66 milhões. O governo ainda trabalha na formatação dos precatórios de valor intermediário.

"A PEC dos precatórios cria a previsibilidade dos gastos. Os poderes são independentes, nunca vamos entrar no mérito das decisões de outros poderes, mas a capacidade de pagamento e a pressão que isso exerce sobre o governo precisa ser disciplinada", disse Guedes.

O ministro voltou a reclamar que o custo dos precatórios envolvem dívidas de muitos anos, de vários governos, que "desaba" sobre um governo em um ano.

Por isso, segundo ele, o governo Bolsonaro decidiu atacar o problema frontalmente. "Isso inviabilizaria não só os programas sociais como o funcionamento da esplanada", completou.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE

Guedes mais uma vez citou que a PEC dos Precatórios assegura a implementação dos programas sociais, como o novo Bolsa Família, e a transformação do Estado.

Para convencer os parlamentares a autorizar a medida, a equipe econômica propõe que parte dos recursos levantados com privatizações seja usada para pagar esses débitos e também para turbinar os benefícios sociais da população mais pobre - tudo fora do teto de gastos.

"A PEC visa dar um ordenamento à uma questão que nos preocupa muito", acrescentou Lira.

Confuso com a agenda de reformas? A Julia Wiltgen te explica os pormenores da Reforma Tributária e como ela mexe com os seus investimentos. É só dar play no vídeo abaixo e inscrever-se no canal do Seu Dinheiro no Youtube para mais conteúdos sobre investimentos:

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE

*Com informações do Estadão Conteúdo

Exit mobile version