A projeção do mercado financeiro para a inflação em 2021 se distanciou ainda mais do teto da meta perseguida pelo Banco Central (BC) de 3,75%. Os economistas alteraram a previsão de alta de 6,56% para 6,79% para o IPCA - o índice oficial de preços - este ano, conforme o Relatório de Mercado Focus. Há um mês, estava em 6,07%.
Selic
Na semana de reunião do Copom (Comitê de Política monetária), prevista para acontecer entre terça-feira (03) e quarta-feira (04) , o mercado permaneceu a projeção de alta de 1 ponto da taxa de juros em agosto. Para 2021 a mediana das previsões para Selic se manteve em 7,00% ao ano. Há um mês, estava em 6,50%.
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Crescimento da economia
A expectativa dos analistas para a economia em 2021 passou de alta de 5,29% para elevação de 5,30%. Há quatro semanas, a estimativa era de 5,18%.
Para produção industrial de 2021, as estimativas foram de alta de 6,36% para 6,38%.
Já o indicador que mede a relação entre a dívida líquida do setor público e o PIB, a expectativa para 2021 permaneceu em 61,50%. Há um mês, estava em 61,60%.
Déficit primário
A relação entre o déficit primário, que é o saldo entre receitas e despesas do governo, antes do pagamento dos juros da dívida pública, e o PIB este ano foi de 2,00% para 1,95%. No caso de 2022, seguiu em 1,50%. Há um mês, os porcentuais estavam em 2,39% e 1,65%, respectivamente.
Já a relação entre déficit nominal, o saldo das despesas do governo o saldo já após os juros, e PIB em 2021 seguiu em 6,40%, conforme as projeções dos economistas do mercado financeiro.
Balança comercial e câmbio
Foi alterada a projeção para a balança comercial em 2021, de superávit comercial de US$ 69,70 bilhões para US$ 70,37 bilhões. Um mês atrás, a previsão era de US$ 68,41 bilhões.
Quanto ao câmbio, a mediana das expectativas no fim de período foi de R$ 5,09 para R$ 5,10, ante R$ 5,04 de um mês atrás.
*Com informações do Estadão Conteúdo