O Sr. Tecnologia e o IPO

A recente onda de IPOs trouxe uma novidade muito bem-vinda para a B3: a chegada de empresas cuja atuação está diretamente relacionada à tecnologia.
Os investidores sentiam falta de companhias com essa “pegada” na bolsa, até então amplamente dominada por nomes ligados a commodities, finanças e varejo. Prova disso foi a receptividade vista com a Mosaico (MOSI3), a dona dos buscadores Buscapé e Zoom. Seu valor de mercado praticamente dobrou na estreia, marcando a maior disparada de uma ação no primeiro dia de negociação na história da Bolsa brasileira.
Temos ainda outros exemplos positivos, como a Locaweb (LWSA3), cujo IPO movimentou R$ 1,4 bilhão no ano passado, subindo 20% na estreia.
O Brasil não é conhecido por ser um polo de empresas de tecnologia, como fica claro quando se olha a composição anterior da B3. Mas o país vive um momento muito positivo, com diversas startups despontando, criando diversos produtos para o mundo digital e com potencial para chegar à bolsa.
Só que é um erro achar que antes delas tudo era mato. O país tem desde 1980 um grande nome no setor, a Stefanini. Quem viveu essa época sabe o que era empreender neste país, ainda mais num setor intensivo em capital e que recebeu poucos incentivos para se desenvolver, seja financeiro ou regulatório.
Ainda assim, Marco Stefanini seguiu adiante, e hoje sua criação está presente em 41 países, com faturamento na casa dos bilhões. E ele acabou se tornando referência quando o assunto é tecnologia.
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Mas engana-se quem pensa que ele agora só quer saber de aproveitar os frutos daquilo que conquistou. Pelo contrário, Stefanini está se preparando para o futuro. E para isso, decidiu que irá, sim, levar a companhia para a bolsa, depois de adiar por diversas vezes o plano de abertura de capital.
O Vinicius Pinheiro conversou com Marco e conta para você os planos dele e da Stefanini para os próximos anos.
O que você precisa saber hoje
MERCADOS
Com o combo alta dos Treasuries e queda no petróleo, o Ibovespa fechou ontem em baixa de 1,47%, aos 114.835 pontos. Já o dólar à vista, que vem se desvalorizando nos últimos dias, acabou recuando 0,30%, a R$ 5,569.
O que mexe com os mercados hoje? O Congresso Nacional deve aumentar a pressão para que o presidente Jair Bolsonaro tome medidas mais efetivas no combate à pandemia. A saída do presidente do Banco do Brasil e o movimento dos títulos americanos também devem estar no radar dos investidores.
EMPRESAS
Apesar do aumento da receita, as despesas e os custos da pandemia pesaram e fizeram o lucro da Hapvida cair 55,2% no quarto trimestre.
Menos de quatro meses depois de estrear na bolsa, a novata 3R Petroleum se prepara para uma nova oferta de ações, podendo arrecadar até R$ 972,3 milhões.
Fausto Ribeiro foi indicado pelo Ministério da Economia para substituir André Brandão na presidência do Banco do Brasil. Preparamos aqui um perfil dele.
ECONOMIA
O Brasil está próximo da marca de 288 mil mortes em decorrência da covid-19. Nas últimas 24h, foram registrados 86.982 novos casos e 2.841 pessoas perderam a vida.
Embora sejam isentas, doações são acompanhadas de perto pelo Fisco, por modificarem o patrimônio dos contribuintes. Vejamos como declarar corretamente os valores no imposto de renda, tanto do ponto de vista do doador quanto do donatário.
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