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Esquenta dos mercados: reflexos da aprovação da PEC dos precatórios e deve movimentar o dia, com IPCA e inflação dos EUA no radar

dragão do Harry Potter cuspindo fogo

Dragão é real? No Brasil sim: a inflação vai chamuscar seus investimentos

A saga dos precatórios não deve dar descanso ao investidor, mesmo após ter sido aprovada pela Câmara na noite da última terça-feira (09). A proposta ainda precisa passar pelo Senado, mas os investidores devem digerir cada etapa do avanço da PEC, enquanto precisam lidar com o dragão da inflação no mundo. 

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Apesar do otimismo no pregão de ontem durante a votação dos destaques, o Ibovespa se afastou das máximas e fechou o dia em alta de 0,72%, aos 105.535 pontos. O dólar à vista desacelerou a queda, mas encerrou a sessão com um recuo de 0,83%, a R$ 5,4948. 

Nesta quarta-feira (10), o dado local mais importante é o IPCA de outubro, divulgado pelo IBGE pela manhã. No panorama internacional, os dados inflacionários dos EUA também devem movimentar os negócios hoje. Prepare-se para o que vem por aí na bolsa hoje:

PEC dos precatórios: aprovada

Na noite da última terça-feira (09), a Câmara dos Deputados aprovou em segundo turno a PEC que permite o parcelamento das dívidas que o governo tem com o judiciário. Foram 312 votos a favor e 172 contra a proposta — eram necessários 308 votos para a mudança.

Dessa forma, o texto segue para o Senado, onde deve encontrar certa resistência, apesar de o presidente da Casa, senador Rodrigo Pacheco (PSD-MG), afirmar que terá “senso de urgência” para votar a PEC

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Com o parcelamento dos precatórios, o governo deve liberar cerca de R$ 91 bilhões no Orçamento para 2022 e conseguir liberar espaço para o Auxílio Brasil de R$ 400. Mas deputados de oposição afirmam que essa “folga” nas contas pode servir de pretexto para turbinar as emendas parlamentares ao longo do próximo ano. 

Inflação: IPCA de outubro

No pregão de hoje, os investidores devem digerir os dados de inflação de outubro, divulgados pelo IBGE pela manhã. O IPCA deve avançar 1,06% na mediana das projeções dos analistas ouvidos pelo Broadcast, após acelerar 1,16% em setembro. Com isso, o índice de preços deve acumular alta de 10,46% nos últimos 12 meses e atingir 9,50% em 2021. 

Os analistas destacam que a bandeira “escassez hídrica” na conta de luz e a alta nos combustíveis impulsionaram o avanço dos preços em setembro, o que deve se repetir na leitura de outubro e não está descartado que o movimento de alta consiga chegar até novembro. 

Inflação 2: o CPI

Ainda hoje, os investidores internacionais devem conhecer o índice de preços ao consumidor (CPI, em inglês), dos Estados Unidos. Um dos dados mais esperados da semana deve registrar alta de 0,6% na mediana das projeções e acumular avanço de 5,9% na base anual.

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Ontem, o índice de preços ao produtor (PPI), registrou alta de 0,4%, abaixo das projeções de avanço de 0,5%, o que pode gerar certo otimismo com o dado de hoje. 

Mais cedo, também foram divulgados os dados inflacionários da Alemanha, o que amenizou o sentimento otimista das bolsas na região. A inflação do país acelerou 4,5%, maior nível desde 1993.

De maneira semelhante, o CPI da China, divulgado na noite de ontem (09) também acelerou 1,5% em outubro, enquanto a inflação ao produtor subiu 13,5%.

O padrão se repete em todo o mundo: a alta nos preços dos combustíveis e a dificuldade de fazer a retomada econômica ganhar tração pressionam a inflação em todo planeta. Além disso, a carência por matérias primas também tem sua cota na alta dos preços. 

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Os Estados Unidos ainda vivem com gargalos estruturais na distribuição de produtos. O pacote de US$ 1 trilhão do presidente americano Joe Biden deve focar na construção de estradas e ferrovias para tentar melhorar a situação do país, mas o projeto de infraestrutura pode demorar a surtir efeito. 

Bolsas pelo mundo

Os dados inflacionários de ontem da China pioraram o sentimento dos investidores locais, o que fez os principais índices asiáticos encerrarem o pregão majoritariamente em queda. 

Na Europa, as bolsas abriram o dia de maneira mista, pressionados pelo pessimismo dos índices da Ásia. Os investidores europeus permanecem atentos à divulgação dos dados inflacionários dos EUA.

Com isso, os futuros de Nova York apontam para uma abertura em queda, mas vale lembrar que os índices de Wall Street rondavam as máximas históricas desde segunda-feira (08), após recordes. 

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Agenda do dia

Balanços do dia

Confira o calendário completo de balanços aqui

Dexxos ParDEXP3Antes da abertura
3R PetroleumRRRP3Após o fechamento
Aliansce SonaeALSO3Após o fechamento
Allied TecnologiaALLD3Após o fechamento
Banco PinePINE4Após o fechamento
BanrisulBRSR6Após o fechamento
BRFBRFS3Após o fechamento
Caixa SeguridadeCXSE3Após o fechamento
CopelCPLE6Após o fechamento
D1000DMVF3Após o fechamento
EletromidiaELMD3Após o fechamento
EnautaENAT3Após o fechamento
Equatorial EnergiaEQTL3Após o fechamento
EstaparALPK3Após o fechamento
EucatexEUCA4Após o fechamento
EvenEVEN3Após o fechamento
Fras-LeFRAS3Após o fechamento
Guararapes/RiachueloGUAR3Após o fechamento
Helbor EmpreendimentosHBOR3Após o fechamento
Hermes PardiniPARD3Após o fechamento
JBSJBSS3Após o fechamento
Locaweb Serviços de InternetLWSA3Após o fechamento
Log-in Logística IntermodalLOGN3Após o fechamento
MelnickMELK3Após o fechamento
Moura DubeuxMDNE3Após o fechamento
MRV EngenhariaMRVE3Após o fechamento
NotreDame IntermédicaGNDI3Após o fechamento
OiOIBR4Após o fechamento
PetrorecôncavoRECV3Após o fechamento
Porto SeguroPSSA3Após o fechamento
Positivo TecnologiaPOSI3Após o fechamento
ProfarmaPFRM3Após o fechamento
RNI Negócios ImobiliáriosRDNI3Após o fechamento
Rossi ResidencialRSID3Após o fechamento
SIMPARSIMH3Após o fechamento
SinqiaSQIA3Após o fechamento
SLC AgrícolaSLCE3Após o fechamento
SmartFitSMFT3Após o fechamento
Sul AméricaSULA11Após o fechamento
TaesaTAEE11Após o fechamento
TOTVSTOTS3Após o fechamento
TupyTUPY3Após o fechamento
ValidVLID3Após o fechamento
Via (ex-Via Varejo)VIIA3Após o fechamento
VivaraVIVA3Após o fechamento
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