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Pré-mercado: Reforma do Imposto de renda volta ao radar e exterior digere crise no Afeganistão; bolsas operam em baixa no exterior hoje

A terça-feira (17) começa com perspectivas de cautela extrema para a bolsa brasileira. O Ibovespa deve acompanhar o exterior na análise dos desdobramentos da crise no Afeganistão enquanto lida com os ruídos de Brasília. 

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Imposto de Renda

Mais uma vez, a reforma do Imposto de Renda segue no radar do investidor. O texto deve ser votado hoje pela Câmara dos deputados e conta com uma nova versão do relator, Celso Sabino (PSDB-PA). 

A resistência por parte dos empresários segue como um freio de mão no avanço da proposta, mas o novo capítulo envolvendo estados e municípios deve pesar ainda mais. Parte dos recursos captados pela União por meio do IRPJ vão para os demais entes federativos, e a redução dos tributos acabaria influenciando negativamente o caixa.

Os detalhes das reformas e de tudo que está acontecendo em Brasília você confere aqui.

No campo de eventos e indicadores, o destaque vai para a participação do presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, em uma palestra do Bradesco. Uma reunião extraordinária do Conselho Monetário Nacional (CMN) também está marcada para hoje.

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Já nos indicadores do dia, o Índice Geral de Preços - 10 (IGP-10), medido pela FGV, avançou 1,18% em agosto frente a junho deste ano. A expectativa era de o índice avançar 1,29% na mediana das expectativas de especialistas ouvidos pelo Broadcast. No acumulado do índice dos últimos 12 meses, a inflação ficou em 32,84%, frente às expectativas de desaceleração de 34,61% para 32,98%. 

Afeganistão

A chegada do Taleban, grupo fundamentalista, ao poder no Afeganistão ligou um alerta internacional sobre o Oriente Médio. A ocupação de mais de 20 anos dos Estados Unidos acabou não atingindo o resultado esperado, de reconstrução do Estado afegão e consolidação de entidades democráticas.

Isso coloca Joe Biden, presidente americano, em uma situação delicada. As despesas militares, consideradas altas, devem abrir uma folga no Orçamento do país. Mas o desagrado da comunidade internacional pode custar um preço alto, com entidades acusando os Estados Unidos de “abandonar” o Afeganistão depois de anos de guerra. 

Mas a região conta com outros problemas, especialmente na parte das matérias primas energéticas. A principal commodity do mundo, o petróleo, segue pressionada com o avanço do Taleban, e o barril do Brent recua 0,36%, aos US$ 69,26, por volta das 7h30 desta terça-feira. 

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Estados Unidos

Na agenda do dia, os investidores devem seguir de olho nos dados de varejo dos Estados Unidos e na participação de Jerome Powell, presidente do Federal Reserve, em um evento. A instituição financeira norte-americana já começou a falar mais intensamente sobre a retirada de estímulos da economia, o chamado tapering. As falas dos dirigentes do Fed ao longo da semana devem permanecer no radar dos investidores. 

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Bolsas pelo mundo

O pregão na Ásia fechou em baixa na manhã desta terça-feira. O setor do varejo foi o mais pressionado na região, em especial o setor de serviços, antes da divulgação dos dados do varejo nos Estados Unidos. 

Na Europa, os índices abriram com viés de baixa, com o avanço da covid-19 pressionando a reabertura da economia. Somado a isso, as turbulências no Afeganistão seguem aumentando a tensão do xadrez geopolítico internacional. 

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Por fim, os futuros de Nova York apontam para um dia de negociações em baixa. Além dos dados do varejo norte-americano, os investidores devem ficar de olho na participação de Jerome Powell em um evento com estudantes. Somado a isso, a crise do Afeganistão está sendo ligada ao atual presidente americano, Joe Biden, o que pode gerar desdobramentos políticos sérios. 

Agenda do dia

Balanços

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