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O Ibovespa pode voltar aos 130 mil pontos neste ano? Os gestores de fundos acham pouco provável

Imagem ilustrando o mercado de bolsa de valores

Gráficos de mercado

Na máxima do ano, alcançada no começo de junho, o Ibovespa atingiu a marca histórica de fechamento de 130.776 pontos. De lá pra cá, o principal índice de ações da B3 foi ladeira abaixo com o agravamento da crise política e riscos fiscais.

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Em meio a esse cenário, quais as chances de a bolsa brasileira reviver seus melhores momentos ainda em 2021? Pelo menos na visão de gestores de fundos de investimento, elas são pequenas.

Uma pesquisa realizada pelo Bank of America (BofA) mostra que apenas 16% deles esperam que o Ibovespa volte a ficar acima de 130 mil pontos no fim deste ano. No mês passado, 49% dos gestores acreditavam na recuperação da bolsa até as máximas históricas.

As projeções para o dólar também pioraram. O percentual de gestores que espera a moeda norte-americana abaixo de R$ 5,10 no fim de 2021 caiu de 45% para 29%.

O dólar deve ficar mais alto e os juros também. Para 71% dos gestores de fundos, a taxa básica de juros (Selic) deve ficar acima dos 7,5% ao ano até dezembro. Na pesquisa anterior do BofA, 58% dos entrevistados apostavam nesse cenário.

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Voltando... a política afeta o Ibovespa

O Brasil acabou surpreendendo positivamente ao conseguir altas taxas de vacinação da população, o que deveria favorecer o Ibovespa com uma perspectiva de reabertura mais rápida da economia.

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O problema é que a pandemia da covid-19 já não é mais o principal fator de preocupação do mercado. A política na América Latina é apontada como principal fator de risco para 61% dos gestores.

Especificamente em relação ao Brasil, a pesquisa do BofA aponta que visibilidade sobre a questão política e a continuidade das reformas são mais relevantes do que a reabertura da economia nas decisões de investimento.

A questão fiscal e, em particular, o efeito da despesa com precatórios na sustentação do teto de gastos, também afetam o desempenho do Ibovespa e dos mercados brasileiros, de acordo com a pesquisa.

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