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Ibovespa vai na contramão de NY e opera em queda; dólar e juros também recuam

Selo Mercados Urso Baixa

Depois da repercussão negativa da ata do Federal Reserve, os investidores em Nova York tentam engatar em um movimento de recuperação. O recuo das commodities, no entanto, impede o Ibovespa de acompanhar o movimento nesta quinta-feira (20). 

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Por volta das 15h40, os principais índices em Nova York operavam em alta firme. Já por aqui, o Ibovespa opera instável e se firmou em queda, recuando 0,23%, aos 122.351 pontos. O dólar à vista segue o movimento visto lá fora e também recua 0,60%, cotado a R$ 5,2836 no mesmo horário.

Acompanhando o câmbio e o movimento externo, também vemos um alívio no mercado de juros. Confira as taxas do dia:

Pesando as palavras

Ontem, a sinalização de que alguns membros do Federal Reserve gostariam de começar a discutir a política de compra de ativos que atualmente está em vigor deixou uma pulga atrás da orelha do mercado. Seria esse o sinal de que a política monetária pode mudar em breve? 

As bolsas acabaram terminando o dia no vermelho, mas hoje a leitura é de que esse sinal ainda é muito incerto. O que segue comandando os negócios são os números mais concretos. 

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Os pedidos de auxílio desemprego dos Estados Unidos são o dado do dia. O número caiu 34 mil, para 444 mil pedidos, segundo dados ajustados do Departamento de Trabalho americano. O resultado veio abaixo das expectativas do mercado, que previam 452 mil solicitações, de acordo com o The Wall Street Journal.

Esse aí passou

Durante a madrugada, a Câmara dos Deputados aprovou a Medida Provisória (MP) que viabiliza a privatização da Eletrobras. O tema segue agora para o Senado.

Se a MP passar sem alterações no Senado, seguirá para sanção presidencial. Caso contrário, retornará à Câmara. Os senadores deverão correr se quiserem a proposta aprovada logo, tendo em vista que a validade da medida provisória expira em 22 de junho. Caso o texto 'caduque' o governo não poderá mandar outro com o mesmo tema neste ano.

Os agentes do mercado financeiro são amplamente favoráveis à privatização. Apesar de grande parte da apreciação já ter sido precificada, analistas veem ainda mais espaço para valorização das ações da holding de geração e transmissão de energia se a privatização passar.

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Sobe e desce

Depois de subir em bloco no dia anterior, acompanhando a expectativa pela votação da MP de privatização da Eletrobras, o setor elétrico recua. As empresas ligadas ao minério de ferro - como Vale e as siderúrgicas - também devolvem parte dos ganhos recentes. Na China, o valor da commodity voltou a cair. Confira as maiores quedas do dia:

CÓDIGONOME ULT VARIAÇÃO
UGPA3Ultrapar ONR$ 19,79-2,66%
GOAU4Metalúrgica Gerdau PNR$ 15,24-2,31%
YDUQ3Yduqs ONR$ 31,50-2,54%
GGBR4Gerdau PNR$ 34,72-2,11%
CMIG4Cemig PNR$ 12,99-2,11%

O Banco Inter lidera as maiores altas após fechar uma parceria com o ABC Brasil. Confira os principais destaques positivos:

CÓDIGONOME ULT VARIAÇÃO
BIDI11Banco Inter unitR$ 188,785,62%
ECOR3Ecorodovias ONR$ 12,523,90%
IGTA3Iguatemi ONR$ 43,583,76%
BPAC11BTG Pactual unitsR$ 119,092,97%
BRML3BR Malls ONR$ 10,993,00%

Pazuello, parte 2

A sessão de ontem (19) da CPI da Covid foi interrompida porque o depoente Eduardo Pazuello, ex-ministro da Saúde, passou mal. A oitiva do general da ativa deve continuar hoje, de acordo com o presidente da Comissão, Omar Aziz (PSD-AM).

O primeiro dia do depoimento foi visto com bons olhos pelo Palácio do Planalto. Entretanto, os membros da comissão tiveram que desmentir diversas vezes Pazuello e a sessão foi tensa até o final. A expectativa é de que hoje os senadores se debrucem sobre as diversas contradições observadas nas falas feitas ontem pelo ex-ministro.

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