Como proteger o seu patrimônio com ouro e dólar a partir de R$ 50
Mercado Bitcoin dá mais um passo rumo à democratização de ativos e oferece criptomoedas lastreadas em ouro e dólar de forma descomplicada
Desde o momento que a crise do coronavírus começou a bater na porta da economia, o que vimos foi uma verdadeira corrida dos investidores em busca dos clássicos ativos de proteção. Nem mesmo a aparente recuperação das bolsas nos últimos meses tem sido o suficiente para afastar os investidores do clima de cautela. Não é para menos, o coronavírus continua se alastrando e os efeitos da pandemia na economia ainda são muito incertos.
Não é à toa que o dólar segue acima dos R$ 5 e o ouro vem renovando quase que diariamente a sua máxima histórica, ultrapassando a marca dos US$ 2.000 a onça-troy. Tanto o metal dourado quanto a moeda americana são os ativos preferidos dos investidores quando o assunto é proteção, algo essencial para um portfólio diversificado. No ano, o dólar acumula uma alta superior a 30%. A valorização do ouro ultrapassa a casa dos 60% em 2020.
Se você é um pequeno poupador ou dá os primeiros passos no mundo dos investimentos, já deve ter se deparado com as dificuldades de colocar na carteira esse quadro de ativos. Burocracias excessivas, tributação, taxas e muitas vezes até mesmo a inacessibilidade de pequenos aportes são só alguns dos obstáculos encontrados na hora de tentar expor o seu patrimônio aos mesmos ativos que os grandes investidores buscam no momento de crise.
Felizmente, existe um caminho mais simples para colocar ouro e dólar na carteira. A evolução e sofisticação do mundo das criptomoedas possibilita que mais uma barreira seja quebrada na democratização de ativos essenciais em momentos de incerteza.
O Mercado Bitcoin, uma das maiores exchanges de criptomoedas da América Latina, possui duas ‘stablecoins’ em seu portfólio, que permitem que os investidores se exponham o seu patrimônio ao ouro e ao dólar com apenas alguns cliques e a partir de R$ 50.
Essas moedas digitais aliam a tecnologia do bitcoin à estabilidade de outros ativos reais - como o ouro ou as conhecidas moedas fiduciárias. Ao contrário das criptomoedas comuns, conhecidas pela alta volatilidade, as ‘stablecoin’ costumam ter o seu lastro em ativos reais.
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A Pax Gold é atrelada ao ouro e a USDC é vinculada ao dólar - ambas são oferecidas no Brasil pelo Mercado Bitcoin. É uma oportunidade de ter uma moeda digital controlada e guardada por você e que está vinculada a um ativo de valor muito forte.
Ao comprar essas moedas, o investidor se expõe a uma condição de risco e retorno equivalente à compra de dólar ou ouro. Ou seja, o seu ganho ou perda será idêntico à variação das cotações no período.
Segundo Reinaldo Rabelo, CEO do Mercado Bitcoin, as stablecoins são uma segunda onda na revolução tecnológica das criptomoedas. Entenda abaixo:
- Primeiro veio a revolução do protocolo de confiança no meio digital por meio da blockchain. As primeiras criptomoedas possuem um lastro subjetivo e abstrato, que é a força da sua tecnologia.
- No caso das stablecoins, isso não ocorre. Elas têm um lastro em ativos reais na sua definição de valor
“Há a vantagem da tecnologia digital e do protocolo de confiança das criptomoedas aliada à uma condição de preço mais estável. Isso é importante para aqueles que querem utilizá-lo como um meio de pagamento e não ficar sujeito às variações relevantes de preço”, Rabelo.
O mecanismo por trás do lastro
Imagine que você está em uma quermesse. Antes de aproveitar os tradicionais quitutes juninos ou as brincadeiras, você deve ir ao caixa e trocar o seu dinheiro por fichas.
Para cada R$ 1 que você coloca no caixa da quermesse, você recebe de volta uma ficha que representa R$ 1 para gastar. Esse é o mesmo raciocínio existente nas stablecoins.
Para cada token emitido, existe um depósito equivalente do ativo real utilizado como lastro, armazenado no banco. Ou seja, se a paridade é com o dólar, a cada novo token emitido, existe um dólar depositado. Para fazer essa vinculação entre ativo e token, existe uma empresa custodiante.
No caso da USDC, segunda maior criptomoeda lastreada em dólar americano do mundo, a administração é feita por um consórcio chamado Circle - uma entidade composta pela Coinbase e Bitmain, duas grandes empresas americanas do mercado de criptoativos e que possuem ligação com os reguladores e o mercado tradicional. Elas são as empresas responsáveis pela guarda do dólar em um banco americano.
Periodicamente, esse armazenamento é auditado pela Grant Thornton. Como o número de tokens emitidos pode ser facilmente verificado na blockchain, a auditoria dá a segurança ao investidor de que a sua USDC realmente vale um dólar, já que a paridade deve ser sempre igual ou superior a um para um.
Já a PAX Gold foi criada pela empresa Paxos, a maior emissora de stablecoins regulamentadas do mundo, e tem como lastro a onça troy (31,3035 gramas de ouro, utilizado como parâmetro no mercado internacional). Neste caso, o ouro fica armazenado em cofres de entidades ligadas à Bolsa de Ouro, em Londres. A tecnologia blockchain permite que o investidor rastreie até mesmo qual a barra de ouro que cada conjunto de tokens representa.
Por que ter stablecoins na carteira?
Rabelo, do Mercado Bitcoin, ressalta que as stablecoins são ótimas alternativas para expor o seu patrimônio ao ouro ou uma moeda forte como o dólar, gastando pouco e de forma simples.
No MB as operações podem ser feitas a partir de R$ 50 por todos os tipos de investidores, até mesmo para aqueles que dão os primeiros passos no mundo das criptomoedas. “O investidor mais iniciantes consegue comprar e vender usando um sistema básico, similar a uma compra online”.
Com a criptomoeda lastreada em dólar, você pode guardar os seus tokens e depois, quando vender, receber o equivalente em reais da cotação da moeda americana e trocar pela mesma quantidade de dólar. É um bom negócio para quem procura se proteger com uma moeda forte ou esteja, por exemplo, planejando uma viagem ao exterior e quer evitar surpresas desagradáveis no câmbio.
Para aqueles mais familiarizados com a tecnologia, a USDC também já comporta outros tipos de transações. De acordo com o CEO do Mercado Bitcoin, é possível transacionar a própria criptomoeda em algumas plataformas e até mesmo realizar pagamentos diretamente com a USDC em estabelecimentos no exterior. Embora ainda limitado, Rabelo vê com entusiasmo o crescimento do setor.
“Você pode ir para os Estados Unidos com USDC na carteira, um criptoativo que é aceito em diversos estabelecimentos ou pode trocar por diretamente por dólar em alguns lugares, sacando em alguns caixas eletrônicos ou em exchanges que façam essa troca. Além de proteger o seu dinheiro de possíveis variações cambiais para cima, você ainda tem toda a praticidade da tecnologia”.
No caso de um eventual ganho de capital com a PAX Gold, há ainda uma vantagem tributária. Os investidores possuem um teto de isenção mensal de R$ 35 mil nas operações com criptoativos, contra apenas R$ 20 mil caso fizesse a compra no mercado de derivativos.
Como começar a investir
Para começar a expor o seu portfólio ao dólar e ouro de forma simples e barata, você só precisa acessar o site do Mercado Bitcoin e realizar o seu cadastro. Com poucos cliques você já estará pronto para começar a investir, sem desembolsar dinheiro com taxas de cadastro ou manutenção de conta.
Depois de realizar o primeiro depósito - o mínimo é R$ 50 - você poderá acessar a prateleira de produtos disponíveis. Lá estão diversos ativos digitais, incluindo a USDC e a Pax Gold.
A plataforma da Mercado Bitcoin permite negociações 24 horas por dia, 7 dias por semana.
É muito simples mesmo. Você só precisa de alguns cliques. E pode começar agora mesmo.
O ideal é que você alinhe a sua alocação em stablecoins com o seu perfil de investidor. Para começar, separe uma pequena parcela do seu portfólio e experimente!