Agora parte do BTG, Necton vai em busca de pequenos investidores
Corretora pretende lançar iniciativas e produtos para a base dos investidores, para quem tem entre R$ 10 mil e R$ 15 mil aportados no mercado
O crescimento do número de CPFs na bolsa está no radar da Necton Investimentos. Com atuação originalmente voltada ao segmento de alta renda, a corretora tem planos de oferecer produtos e serviços para investidores menores.
A iniciativa ganha força após a corretora ter sido adquirida pelo BTG Pactual por R$ 348 milhões. Para o CEO da Necton, Marcos Maluf, o banco de investimentos vai oferecer robustez financeira e um leque maior de produtos, além de expertise e sinergias tecnológicas, permitindo a expansão das operações.
Em entrevista ao Seu Dinheiro, ele informou que a companhia pretende lançar iniciativas e produtos para a base da pirâmide dos investidores, aqueles que tem entre R$ 10 mil e R$ 15 mil aportados no mercado. Não que isso dependesse da chegada de um grande banco, como o BTG Pactual, ressaltou Maluf.
“A gente já tinha os nossos planos de ter mais investidores da base da pirâmide. Não estamos fazendo isso por causa do BTG”, disse. “Com o BTG, esses planos serão potencializados.”
A Necton tem atualmente mais de 40 mil clientes, o dobro do que há dois anos, quando foi fundada, com sua base de ativos sob custódia subindo de R$ 5 bilhões para R$ 16 bilhões. Mas o ticket médio de seus investimentos, em torno de R$ 150 mil, impede que investidores menores tenham acesso a seus serviços.
Isso deve mudar a partir do começo do ano que vem. Maluf não quis informar sua meta para número de clientes, mas se mostrou otimista com a chegada de novos perfis de investidores na bolsa e o que isto representará para a corretora.
“Os juros em patamares baixo trazem uma oportunidade sem precedentes para o mercado de capitais”, disse. “O público dessa camada, se tiver uma educação financeira adequada, será o grande investidor do futuro.”
Para conseguir atrair este novo tipo de cliente, o CEO da Necton redobrou sua aposta no modelo de negócios da companhia, focado nas necessidades dos clientes e trazendo conteúdo em uma linguagem acessível. “É preciso que eles [novos investidores] tenham, desde o começo, confiança para aproveitar o momento para trazer o dinheiro para a renda variável”, afirmou.
Consolidação
A Necton Investimentos foi fundada em 2018, após a junção de dois grandes nomes do mercado, a Spinelli e a Concórdia.
Desde então, ela esteve no mercado expandindo suas operações. Nos últimos 12 meses ela comprou a carteira de clientes das corretoras Coinvalores e Lerosa Investimentos, e fechou uma parceria operacional com a Mundinvest, Mundinvest.
Além de permitir buscar novos segmentos de clientes, a chegada do BTG Pactual também deve abrir caminho para novas compras. O acordo firmado entre as partes não impede a Necton de buscar no mercado outras corretoras para incorporar.
“O BTG tem interesse que a gente possa expandir nosso modelo de negócio, buscar corretoras que confiam no time que está na Necton e que tenham a mesma cultura que a nossa”, afirmou Maluf, sem informar se tem algum negócio em vista.
Caixa Seguridade (CXSE3) pode pagar mais R$ 230 milhões em dividendos após venda de subsidiárias, diz BofA
Analistas acreditam que recursos advindos do desinvestimento serão destinados aos acionistas; companhia tem pelo menos mais duas vendas de participações à vista
Gradiente (IGBR3) chega a disparar 47%, mas os acionistas têm um dilema: fechar o capital ou crer na vitória contra a Apple?
O controlador da IGB/Gradiente (IGBR3) quer fazer uma OPA para fechar o capital da empresa. Entenda o que está em jogo na operação
O Mubadala quer mesmo ser o novo rei do Burger King; fundo surpreende mercado e aumenta oferta pela Zamp (BKBR3)
Valor oferecido pelo fundo aumentou de R$ 7,55 para R$ 8,31 por ação da Zamp (BKBR3) — mercado não acreditava em oferta maior
Magalu (MGLU3) cotação: ação está no fundo do poço ou ainda é possível cair mais? 5 pontos definem o futuro da ação
Papel já alcançou máxima de R$ 27 há cerca de dois anos, mas hoje é negociado perto dos R$ 4. Hoje, existem apenas 5 fatores que você deve olhar para ver se a ação está em ponto de compra ou venda
Com olhos no mercado de saúde animal, Mitsui paga R$ 344 milhões por fatias do BNDES e Opportunity na Ourofino (OFSA3)
Após a conclusão, participação da companhia japonesa na Ourofino (OFSA3) será de 29,4%
Quer ter um Porsche novinho? Pois então aperte os cintos: a Volkswagen quer fazer o IPO da montadora de carros esportivos
Abertura de capital da Porsche deve acontecer entre o fim de setembro e início de outubro; alguns investidores já demonstraram interesse no ativo
BTG Pactual tem a melhor carteira recomendada de ações em agosto e foi a única entre as grandes corretoras a bater o Ibovespa no mês
Indicações da corretora do banco tiveram alta de 7,20%, superando o avanço de 6,16% do Ibovespa; todas as demais carteiras do ranking tiveram retorno positivo, porém abaixo do índice
Small caps: 3R (RRRP), Locaweb (LWSA3), Vamos (VAMO3) e Burger King (BKBR3) — as opções de investimento do BTG para setembro
Banco fez três alterações em sua carteira de small caps em relação ao portfólio de agosto; veja quais são as 10 escolhidas para o mês
Passando o chapéu: IRB (IRBR3) acerta a venda da própria sede em meio a medidas para se reenquadrar
Às vésperas de conhecer o resultado de uma oferta primária por meio da qual pretende levantar R$ 1,2 bilhão, IRB se desfaz de prédio histórico
Chega de ‘só Petrobras’ (PETR4): fim do monopólio do gás natural beneficia ação que pode subir mais de 50% com a compra de ativos da estatal
Conheça a ação que, segundo analista e colunista do Seu Dinheiro, representa uma empresa com histórico de eficiência e futuro promissor; foram 1200% de alta na bolsa em quase 20 anos – e tudo indica que esse é só o começo de um futuro triunfal