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Investidor considera ter até 25% do patrimônio em ações de empresas estrangeiras, diz pesquisa da XP

Tela de celular com aplicativos de Facebook, Apple, Amazon, Netflix e Google

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A partir desta quinta-feira (22), qualquer investidor brasileiro poderá ter na carteira os chamados BDRs, como são conhecidos os certificados de ações de empresas listadas em bolsas estrangeiras negociados na B3. A negociação até então era restrita a investidores qualificados — que possuem patrimônio de pelo menos R$ 1 milhão.

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E o apetite do pequeno investidor de ser sócio de companhias como Amazon, Microsoft e Netflix sem a necessidade de ter conta em corretoras no exterior aparentemente é grande.

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Uma pesquisa realizada pela XP Inc. (dona da XP Investimentos, Rico e Clear) com 48 mil clientes mostra que 85% deles estariam dispostos a investir até 25% do patrimônio em papéis de companhias listadas em bolsas estrangeiras.

As empresas de tecnologia são as que mais chamam a atenção, com 86% dos investidores declarando ter interesse no setor. Entre as companhias mais citadas estão: Amazon, Apple, Alphabet (dona do Google), Microsoft, Facebook e Tesla. Todas elas já contam com BDRs.

Outros setores que tiveram destaque foram: Farmacêutico (39,8%), Financeiro/Bancos (37,4%) e Energia (36,6%), ainda segundo o levantamento da XP.

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A Comissão de Valores Mobiliários (CVM) decidiu mudar as regras dos BDRs em agosto. Mas o início das negociações ainda estava pendente de uma mudança no regulamento da B3, aprovada ontem pelo regulador. Existem hoje 670 empresas com programas de BDR, segundo a bolsa.

Além da permissão para qualquer investidor ter BDRs de empresas estrangeiras, a CVM autorizou que companhias brasileiras que fizeram ofertas iniciais de ações (IPO) nas bolsas de Nova York e Nasdaq, como a própria XP, tenham BDRs negociados na B3.

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