Site icon Seu Dinheiro

Espaço remanescente para política monetária deve ser pequeno, repete Campos Neto

Presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, sentado em frente a um microfone

(Brasília - DF, 07/04/2020) Presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto.

O presidente do Banco Central (BC), Roberto Campos Neto, repetiu nesta segunda-feira, 20, uma série de mensagens a respeito da política monetária no Brasil, durante apresentação feita em reunião virtual com grupo de investidores, organizada pelo Santander.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE

Entre as principais ideias está a de que "o espaço remanescente para a utilização de política monetária é incerto e deve ser pequeno".

No mês passado, o BC cortou a Selic (a taxa básica de juros) em 0,75 ponto porcentual, de 3,00% para 2,25% ao ano. Na ocasião, a instituição ponderou que o espaço para mais cortes seria "incerto" e "pequeno". Esta é a mensagem reforçada por Campos Neto na apresentação desta segunda-feira.

O presidente do BC registrou ainda, em sua apresentação, que "neste momento, a conjuntura econômica prescreve estímulo monetário extraordinariamente elevado".

Além disso, "para as próximas reuniões, o Comitê vê como apropriado avaliar os impactos da pandemia e do conjunto de medidas de incentivo ao crédito e recomposição de renda, e antevê que um eventual ajuste futuro no grau de estímulo monetário será residual".

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE

Em outra ideia contida em documentos recentes do BC, Campos Neto afirmou nesta segunda-feira, por meio de sua apresentação, que o Comitê de Política Monetária (Copom) do BC reconhece que, "em vista do cenário básico e do seu balanço de riscos, novas informações sobre a evolução da pandemia, assim como uma diminuição das incertezas no âmbito fiscal, serão essenciais para definir seus próximos passos".

Exit mobile version