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Comprada em bolsa nos EUA, Verde Asset diz que volta de preços ocorrerá ‘mais rápido do que muitos imaginam’

Luis Stuhlberger, gestor do fundo Verde

Luis Stuhlberger, gestor do fundo Verde

Com uma perda de 11,46%, o lendário fundo Verde, pilotado pelo gestor Luis Stuhlberger, teve um mês de março para esquecer.

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O próprio Stuhlberger reconheceu que cometeu um erro ao aumentar cedo demais as posições em bolsa, no meio do banho de sangue provocado pela disseminação da pandemia do coronavírus.

Mas no relatório de gestão mais recente, a Verde Asset defende a grande posição comprada em ações no mercado norte-americano.

“Conforme os horizontes de investimento forem se alongando, os preços desses ativos vão voltar, mais rápido do que muitos imaginam”, escreveu a gestora.

Para a equipe de Stuhlberger, o mercado já colocou nos preços uma brutal queda de lucratividade das empresas, que deve ocorrer no curto prazo, mas será revertida ao longo dos próximos anos.

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“Junto com a enorme injeção de liquidez já realizada, devemos ter uma retomada de preços de ativos bastante potente.” — Verde Asset, relatório de gestão.

A gestora também sustenta a posição comprada em ações nos EUA com a visão de que as empresas de tecnologia americanas são as grandes beneficiárias das mudanças de hábito estruturais catalisadas pela situação atual.

Ainda segundo a Verde Asset, o juro zero no mundo desenvolvido veio para ficar no longo prazo, “o que deixa como alternativas de investimento relevantes apenas os mercados acionários e de crédito”.

A gestora publicou no relatório de gestão uma longa análise sobre o coronavírus, incluindo as medidas de quarentena e as pesquisas em torno de tratamentos, e como elas influenciam na tomada de decisão do fundo.

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Você pode ler a íntegra da carta no site da Verde Asset.

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