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Em dia de agenda cheia, mercado realiza lucros e fica em compasso de espera

Stock Market

Se ontem o dia foi pautado pelo bom humor dos investidores após a aprovação do pacote de resgate trilionário nos Estados Unidos e uma série de outros estímulos dos bancos centrais e governos para mitigar os impactos do coronavírus na economia, hoje a história pode ser um pouco diferente.

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Além do movimento de realização de lucro, após as recuperações recentes do mercado acionário, os investidores também estão bem atentos aos dados de auxílio-desemprego que deve ser divulgado hoje pelo Departamento do Trabalho dos Estados Unidos (9h30) e que deve ficar em destaque em um dia recheado de indicadores.

O número deve dar uma dimensão do tamanho do problema para a economia americana e mundial. A expectativa é que haja um aumento significativo nos pedidos.

Com isso no radar, as bolsas já se antecipam e entram em um movimento de queda.

Na Ásia, as bolsas fecharam em baixa, após acumularem dois pregões seguidos de alta.

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Nesta manhã, os índices futuros em Wall Street amanhecem em queda firme superior a 1%. O mesmo ocorre na Europa, onde o índice pan-europeu Stoxx-600 opera em baixa.

De olho nos dados

Ontem a bolsa brasileira ignorou em partes a tensão política envolvendo o presidente Jair Bolsonaro e parcela da classe política e também teve um dia de recuperação.

O Ibovespa fechou com alta pelo segundo dia consecutivo, após avançar 7,5%, aos 74.955,57 pontos. Esse é o maior nível de encerramento desde o dia 13 de março. O dólar também encerrou com queda de 0,97%, a R$ 5,0326.

Hoje, o destaque fica com a divulgação do 'PIB do BC', o Índice de Atividade Econômica (IBC-Br), que deve refletir o novo cenário econômico com a pandemia do novo coronavírus.

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Além disso, o Banco Central também divulga o Relatório Trimestral de Inflação, que deve trazer outras projeções importantes para a economia brasileira. O presidente do BC, Roberto Campos Neto, participará de uma coletiva de imprensa logo em seguida.

Nesta manhã, o EWZ, principal ETF brasileiro negociado em Nova York, apresenta queda de 0,45% no pré-mercado, por volta das 8h.

Boletim médico

No Brasil, o número de infectados pelo novo coronavírus já é superior a 2.400 e os mortos já contabilizam ao menos 57 pessoas.

O Congresso tenta deixar de lado as falas polêmicas do presidente Jair Bolsonaro - que condena as ações de isolamento e vai contra as recomendações da Organização Mundial de Saúde - e corre para tentar aprovar medidas que amenizem a situação da população.

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A Câmara deve votar hoje um auxílio emergencial para trabalhadores informais e pessoas com deficiência, aumentando o limite de R$ 300 sinalizado pela equipe econômica para R$ 500.

Segundo o presidente da Câmara, Rodrigo Maia, a casa também deve finalizar a redação da emenda que permitiria um 'orçamento de guerra'.

A maior parte dos governadores também seguem em atrito com o governo federal, mantendo as medidas de isolamento total.

Balanços

A quarta-feira foi agitada no campo do noticiário corporativo, com algumas queridinhas do mercado divulgando os seus números do quarto trimestre de 2019.

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Hoje, antes do mercado abrir, saem os resultados de Bradespar e Embraer.

Confira os principais números que devem movimentar o mercado hoje:

Agenda

Além do número de pedidos de auxílio-desemprego, nos Estados Unidos também é dia de conhecer a terceira e última prévia do Produto Interno Bruto (PIB) do quarto trimestre de 2019.

No Reino Unido, é dia de decisão e o Banco da Inglaterra (BoE) divulga a sua decisão sobre a política monetária do país (9h).

Fique de olho

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