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Um olho em Davos e outro na China: risco de epidemia entra no radar dos mercados

Pessoas de máscara na China.

Pessoas de máscara na China

No começo da semana, o Fórum Econômico Mundial estava cotado como o maior foco dos investidores. Mas outro assunto tem deixado Davos em segundo plano. Nos holofotes está o risco de epidemia global causado pela nova variante do coronavírus encontrada primeiramente na China.

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As autoridades chinesas já confirmam 440 casos e 9 mortes, além de riscos de mutação do vírus. Ao todo, já são seis países com casos registrados: China, Japão, Tailândia, Coreia do Sul, Taiwan e Estados Unidos.

O início do surto se dá poucos dias antes do feriado do Ano Novo Lunar, quando milhões de turistas devem visitar a China para as celebrações.

Sem pânico, o mercado segue atento aos desdobramentos do caso, principalmente no potencial de conter a doença das autoridades, e monitoram os possíveis prejuízos às economias asiáticas e globais.

Apesar do espectro da doença que ronda os mercados, na Ásia os negócios tiveram um dia de recuperação e fecharam em alta durante a madrugada. Os índices futuros amanheceram no positivo em Nova York. A reação se dá como reflexo dos bons resultados apresentados por Netflix e IBM.

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As bolsas europeias também ensaiam uma recuperação na abertura.

Dias difíceis

A tendência é que se as bolsas internacionais aliviarem as perdas, o Ibovespa possa pegar carona no movimento. Ontem, o principal índice da bolsa brasileira fechou em queda forte de 1,54%, aos 117.026,04 pontos. O dólar também se fortaleceu, indo a R$ 4,2050.

Mas o coronavírus não foi o único fator de influência para a queda do índice. Na semana que a tragédia de Brumadinho completa um ano, o ministério público de Minas Gerais denunciou ex-executivos da Vale pelo desastre de Brumadinho, pesando o desempenho da bolsa local. As ações ordinárias da mineradora caíram 2,46%, indo a R$ 55,95.

Reforçando o caixa

O BNDES pode vender toda a sua fatia de ações ordinárias na Petrobras. Caso o banco consiga vender todo o lote ofertado, a transação pode movimentar R$ 22,7 milhões no caixa do banco.

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A operação será realizada na Nyse e na B3. A oferta deve ser precificada até o dia 5 de fevereiro.

Após o follow on, o BNDES deve continuar com 0,16% das ações ordinárias e 19% das ações preferênciais, que serão vendidas ao decorrer do ano e estão avaliadas em cerca de R$ 30 bilhões.

Essa é a maior ação de desinvestimento já realizado pelo banco.

Falando em Petrobras…

Hoje o mercado deve refletir sobre a decisão do Carf em manter a cobrança de R$ 8,89 bilhões em impostos à Petrobras. O montante se refere a contratos de aluguel de plataforma em 2011 e 2012.

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Além disso, petroleiros prometeram entrar em greve por tempo indeterminado a partir de fevereiro. A medida vem após a Petrobras confirmar a hibernação da Fafe, fábrica de fertilizantes, e o anúncio da demissão de 369 empregados.

Agenda

Paulo Guedes segue com sua participação no Forúm Econômico Mundial de Davos.
No Brasil, temos a pesquisa CNT/MDA do governo Bolsonaro (11h) e o fluxo cambial semanal (14h30).

Nos Estados Unidos, o Fed/Chicago divulga a atividade nacional de dezembro (10h30) e as vendas de moradias (12h). O secretário do Tesouro americano, Steven Mnuchin também continua sua participação em Davos.

Na área dos balanços corporativos, o dia reserva os resultados de Johnson & Johnson e Antofagasta.

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O que já rolou em Davos?

Confira as principais declarações feitas no Fórum Mundial Econômico de Davos, que reúne líderes e a elite econômica mundial:

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