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Em recuperação judicial, Oi espera arrecadar até R$ 7,5 bi com venda de ativos

Loja da Oi em São Paulo

A operadora de telefonia Oi divulgou nesta terça-feira, 16, um plano estratégico no qual planeja arrecadar entre R$ 6,5 bilhões e R$ 7,5 bilhões com venda de ativos considerados não estratégicos. A cifra corresponde a cerca de 70% do seu atual valor de mercado.

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Nos últimos três anos, a companhia vem amargando uma das maiores recuperações judiciais da America Latina. Nos últimos 12 meses, as ações ON da Oi (OIBR3) registrarem desvalorização de 40% e, desde janeiro, os papeis subiram 33%.

Mas a reação do mercado ao anúncio do plano estratégico hoje acabou sendo negativa. Depois de subir pela manhã, as ações ordinárias da Oi (OIBR3), as mais negociadas, fecharam o dia em queda de 3,09%, cotadas a R$ 1,57. Confira também nossa cobertura completa de mercados.

O cronograma divulgado pela empresa estima as vendas de data centers no primeiro semestre de 2020, imóveis no primeiro trimestre de 2021 e outros ativos não detalhados no quarto trimestre. A Oi também espera vender torres de telefonia, além da operadora angolana Unitel no quarto trimestre de 2019.

A tele já recebeu duas propostas para vender a participação de 25% no capital na Unitel. Ambas vieram de outros acionistas da empresa: de uma das mulheres mais ricas da África, Isabel dos Santos, e a outra proposta partiu da Sonangol, estatal angolana do ramo petrolífero.

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Em junho, a despeito de todo o imbróglio judicial, a Soros Fund Management aumentou em 123,36% a sua participação na empresa. Outro investidor conhecido que assumiu uma posição relevante na Oi foi Victor Adler, que passou a deter 5,32% do capital da operadora por meio de um fundo. Adler é também um dos principais acionistas da Eternit, outra empresa que está em recuperação judicial.

*Com Estadão Conteúdo 

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