A verdadeira joia dourada: uma criptomoeda lastreada em ouro
Aproveitando a onda ouro+bitcoin, é hora de falar da stablecoin lastreada em ouro lançada pela Paxos
Na semana passada, falei sobre o “pacotinho” catástrofe mundial que envolvia bitcoin e ouro. Sempre lembrando que este seria a segurança e aquele a opcionalidade.
Foi quase que providencial o momento, porque, no dia seguinte, a Paxos lançou o documento descrevendo a sua stablecoin lastreada em ouro.
Para aqueles que ficaram deslocados sobre o assunto, uma rápida explicação.
A Paxos Trust Company é uma empresa americana regulada e um custodiante autorizado pelo Estado de Nova York.
Além disso, a empresa já possui um token que tem paridade de um para um com o dólar. O PAX dólar é a definição de uma stablecoin (apresentar paridade com alguma coisa do mundo real).
Dadas as explicações iniciais, podemos voltar ao ponto inicial da conversa.
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Bem, o PAXG (paxos gold) é uma criptomoeda lastreada em ouro e negociada dentro de apenas uma exchange por enquanto.
Pode ser que para muitos a mesma ideia de lastrear uma cripto em moeda fiduciária seja tão simples quanto lastrear uma cripto em ouro, mas não funciona assim.
Para criar essa paridade de uma onça de ouro por token, é necessário armazenar o ouro em algum lugar, e isso é um grande problema para o dono da iniciativa.
Até por isso os principais projetos de stablecoins que falharam foram tentativas de moedas lastreadas em ouro. Antes da paxos gold, tivemos outras 16 tentativas de stablecoins de ouro frustradas.
A Paxos resolveu o problema de custódia colocando seu ouro em Londres em padrões de altíssimo nível, como qualquer outro fundo mundial poderia fazer.
E, a partir daí, a coisa começa a ficar interessante. A paridade de um PAXG para uma onça de ouro é verificável e, devido à natureza do token, ele é divisível, com o mínimo de investimento de apenas 15 dólares.
Sim, perto dos mínimos de fundos locais, que exigem o valor de 500 ou 1.000 reais, o PAXG é mais acessível.
Claro que não espero que meus pais vão sair correndo para a frente do computador hoje e tirar dinheiro do fundo de ouro e colocar tudo em PAXG.
Essas mudanças ocorrem entre gerações e demoram anos até se tornarem mudanças “da noite para o dia”.
O PAXG de hoje é aquele projeto de vender livros online que parecia que nunca iria dar certo, até dar muito certo devido a uma mudança geracional.
Outra coisa: o PAXG não tem taxa de administração, mas possui uma taxa de 0,02 por cento, que é cobrada a cada movimentação do token no blockchain do ethereum.
O melhor de tudo é que não é preciso que cada corretora recolha a taxa devida e envie para a Paxos no futuro, pois tudo isso é programado, escrito em código e recolhido automaticamente, sem custo de back office, sistema, papelada ou necessidade de uma auditoria.
Ademais, a possibilidade de o token ser adquirido por qualquer um no mundo o torna uma opção imbatível frente a outros fundos de ouro, inclusive ETFs.
O acesso à liquidez mundial é imediato.
A sensação de que em dez anos tudo será tokenizado e obrigatoriamente registrado em um blockchain só aumenta.
A aceitação da internet e sua consolidação não vieram com a geração que a concebeu ou com aquela que a conheceu depois de adulta, mas, sim, com aqueles que nasceram em meio a ela.
Da mesma forma será com a criptoeconomia.
Os mesmos gamers que entenderam muito bem o valor de algo essencialmente digital vão ser aqueles que vão preferir o PAXG a um ETF, simplesmente pelo fato de o criptoativo ser mais próximo da realidade deles.
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