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Poder de negociação nas mãos do usuário: entenda como funcionam as exchanges descentralizadas (DEX)

A prática peer-to-peer permite aos usuários negociar a compra e venda de ativos de forma direta e sem qualquer tipo de intermédio

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22 de abril de 2022
10:00 - atualizado às 15:46
O que são e como funcionam as exchanges descentralizadas
Imagem: Mercado Bitcoin/Divulgação.

A consolidação dos ativos digitais como alternativa às transações tradicionais contribuiu para diversas inovações no sistema financeiro. E quando o assunto é mercado cripto, o aspecto descentralizador costuma chamar a atenção de investidores e empresas do ramo. É nesse ponto que as exchanges descentralizadas (DEX) se destacam como opção.

Essas plataformas permitem a compra e venda de criptoativos de forma totalmente descentralizada – ao contrário de corretoras tradicionais, que intermediam as negociações a fim de oferecer maior praticidade e segurança para os investidores.

Ambas as frentes têm prós e contras para os usuários, mas cabe às DEX ser o ponto verdadeiramente disruptivo no mercado cripto. Motivadas pelas finanças descentralizadas (DeFi), as exchanges descentralizadas são o carro-chefe de quem deseja experienciar a tecnologia blockchain na prática por meio de negociações peer-to-peer.

Mas, afinal, como funcionam as exchanges descentralizadas (DEX)? Quais são os riscos e vantagens para o usuário? Em parceria com o Mercado Bitcoin, preparamos um guia com tudo que você precisa saber sobre a prática. 

O que são as exchanges descentralizadas (DEX)?

As corretoras descentralizadas permitem a negociação direta e sem intermédios de criptoativos. Para que isso seja possível, a tecnologia blockchain é colocada em prática para fazer o seu melhor trabalho: gerar blocos criptografados que são capazes de fornecer autenticidade e rastro sobre a negociação, sem a necessidade de uma empresa.

Como funciona a negociação descentralizada de criptos

O funcionamento das DEX se baseia em uma negociação feita diretamente entre as carteiras de dois usuários (método conhecido como peer-to-peer). Dessa forma, há intervenção mínima de terceiros. A “mágica” por trás dessa inovação são os pools de liquidez e os criadores de mercado automatizado (AMM, na sigla em inglês). 

Os pools nada mais são que os smart contracts utilizados pelos usuários na hora de controlar a entrada e saída dos tokens da rede. Na prática, eles são responsáveis por controlar o preço dos ativos, que aumentam ou diminuem de acordo com a oferta e demanda do mercado.

Exemplos de exchanges descentralizadas

A DEX mais popular do mercado é a Uniswap, rede construída com base na mesma tecnologia utilizada pela Ethereum. A plataforma realiza negociações de criptomoedas de forma descentralizada, além de ter um token de mesmo nome. 

Outro grande destaque do setor é a corretora dYdX, que chamou a atenção do mercado após uma onda de repressão do governo chinês sobre o setor cripto no país. A dYdX atraiu a atenção dos chineses por ter serviços que vão além da compra e venda de criptomoedas, como a negociação de contratos futuros, empréstimos etc.

De acordo com o site CoinMarketCap, ambas fazem parte do top 3 de exchanges descentralizadas da atualidade. Clicando aqui, você pode conferir o ranking completo.

Quais as diferenças entre as DEX e as exchanges centralizadas?

São diversas as características que diferenciam uma corretora tradicional de uma descentralizada. Vamos começar pelo back-end de cada sistema, ou seja, a operacionalização interna. 

No caso de uma exchange centralizada como o Mercado Bitcoin, as negociações são feitas em um site dinâmico e intuitivo, assim como já ocorre com corretoras de ações e títulos de renda fixa. Essa otimização permite uma maior adoção por parte de investidores iniciantes e cidadãos comuns. 

Já as corretoras descentralizadas existem diretamente na rede blockchain, com um layout menos intuitivo e focado em códigos. As DEXs não se utilizam de livro de ofertas, já que a medida requer tecnologia controlada por uma equipe central. Portanto, são os contratos inteligentes que regem as negociações diretas entre os usuários.

Por fim, as exchanges centralizadas (CEX) concentram a maior parte do volume de negociações de criptomoedas atualmente; seu alcance é mundial e pode ser acessado de diversos dispositivos.

Vantagens e desvantagens das corretoras descentralizadas

Assim como outros serviços do sistema financeiro, o universo cripto não é perfeito por si só. Há prós e contras que fazem desse mercado, e no caso das exchanges descentralizadas não seria diferente. Saiba quais são as praticidades e os riscos por trás das DEX.

Vantagens

Uma das principais vantagens das corretoras descentralizadas é o fato de servirem como um meio direto para a negociação de criptos. Isso permite ao usuário gastar menos com taxas adicionais provindas de um sistema centralizador, além de gerar maior autonomia para a compra e venda dos ativos.

Por não terem qualquer tipo de intermédio, as negociações também são feitas de forma mais rápida e exigindo menos etapas burocráticas. Outros pontos positivos desse método de negociação:

  • Maior controle dos ativos: o cliente tem a posse de suas criptos;
  • Dispensa de KYC (Know Your Customer) e AML (Anti-Money Laundering): as corretoras descentralizadas não precisam compartilhar dados de seus usuários;
  • Variedade de tokens: é possível encontrar ativos raros e/ou recém-lançados e se aproveitar de boas oportunidades.

Desvantagens

Entre os pontos negativos das DEX, destaca-se a baixa adesão por parte de investidores. A prática é mais utilizada por desenvolvedores e conhecedores avançados de código aberto e redes blockchain, o que pode dificultar o uso no dia a dia para quem não está totalmente inserido no mercado cripto.

Além disso, as interfaces dessas plataformas podem parecer um pouco confusas ao usuário leigo. Outros fatores que podem desestimular o uso das exchanges descentralizadas são:

  • Maior vulnerabilidade: como não há intermédios, o usuário pode se ver sem recursos caso ocorram perdas de dados ou ataques orquestrados. 
  • Baixa liquidez: tendo um volume menor de negociação, a compra e venda de ativos via DEX pode gerar baixa lucratividade.

Você não precisa saber negociar em uma DEX para ingressar em cripto

Como é possível observar, as exchanges descentralizadas são um grande avanço do universo cripto e têm chamado a atenção do mercado por ser uma promessa de disrupção sobre o sistema financeiro. Porém, a adoção desses mecanismos por parte da população ainda é baixa, limitando-se a grupos especializados.

A informação, porém, não deve desanimar o investidor que deseja explorar o mercado cripto. Isso porque as exchanges centralizadas são uma ótima alternativa para quem quer investir com segurança em criptoativos dos mais diversos tipos.

Você pode negociar Bitcoin, Ethereum e outras criptomoedas através de uma plataforma intuitiva e acessível: o Mercado Bitcoin é hoje a principal referência em compra e venda de criptos da América Latina. 

Quer mais uma ótima notícia? Você pode começar hoje mesmo e com saldo a partir de R$ 50. Além disso, o cadastro é feito de forma 100% digital e sem burocracias. É fácil, prático e rápido. 

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