Dividendos: Tarifas de 10% a partir de 2026 pode afetar renda extra? Veja como preparar sua carteira para o cenário
Uma parcela dos dividendos de empresas passará a a ser tributado a partir do ano que vem. Veja ativos que permanecem isentos.
A Câmara brasileira aprovou um projeto de lei que impõe uma alíquota de 10% sobre lucros e dividendos distribuídos por empresas a partir de 2026. Para ser taxado, o investidor deve receber mais de R$ 50 mil mensais (R$ 600 mil por ano) de dividendos vindo de uma mesma empresa.
A proposta ainda precisa ser analisada pelo Senado e passar pelo crivo do presidente Lula.
A nova tributação incide apenas sobre lucros distribuídos por companhias brasileiras por meio de dividendos – isto é, não altera as regras de fundos imobiliários (FIIs), ETFs e BDRs, que seguem outras medidas de tributação próprias. Além disso, os juros sobre capital próprio (JCP) terão a alíquota de 15% na fonte mantida.
Enquanto a tributação sobre dividendos tende a reduzir a rentabilidade líquida dos investidores a partir de 2026, alternativas isentas de Imposto de Renda ganham destaque no mercado ao permanecer “imune” aos impostos.
Na visão da analista da Empiricus Research, Lais Costa, a tributação de dividendos não decretou o fim dos benefícios de isenção para o investidor pessoa física. “Existe outra classe de ativo que permanece imune," afirma. Conheça qual a seguir.
Debêntures incentivadas: veja por que esse título atrai investidores
Entre as opções de investimentos que permanecem isentas, Costa chama a atenção para as vantagens das debêntures incentivadas, títulos de renda fixa emitidos por empresas para financiar projetos de infraestrutura.
Após o patamar elevado dos juros brasileiros ter sido reforçado nesta semana pela manutenção da Selic a 15% a.a. e um discurso mais duro dos dirigentes do Banco Central, esta classe de ativos oferece retornos muito atrativos no crédito privado.
Para os menos familiarizados, esses ativos servem como um “empréstimo” de dinheiro a empresas para realizar seus projetos, recebendo em troca o pagamento de juros previamente definidos.
As debêntures podem apresentar um risco um pouco maior do que investimentos mais conservadores da renda fixa, como CDBs e outros produtos bancários.
Em compensação, os títulos costumam oferecer rendimentos mais elevados, como é o caso de uma das recomendações de Costa, que apresenta uma rentabilidade bruta de IPCA + 10,45% ao ano – acima, inclusive, da Selic hoje.
Isenção de IR e IPCA + 10,45%: Veja 5 títulos selecionados pela analista
Pensando em buscar retornos como este, a analista Laís Costa prepara periodicamente um relatório exclusivo com as melhores ideias de investimentos para o cenário atual.
No documento, além da carteira com os títulos, Costa traz uma análise de cada emissor e do cenário macroeconômico para entender como estes investimentos podem se encaixar no portfólio.
Para que você tenha acesso aos melhores títulos de debêntures incentivadas do mercado, a analista montou uma carteira de crédito privado que reúne 5 recomendações que combinam diversificação entre diferentes emissores e retornos atrativos.
A boa notícia é que você pode ter acesso às recomendações de forma 100% gratuita, como uma cortesia da Empiricus Research.
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