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Camila Paim

Camila Paim

Jornalista formada na Universidade de São Paulo (USP), com mobilidade acadêmica na Université Lumière Lyon 2 (França). Trabalhou com redação de jornalismo econômico e mercado financeiro, webdesign e redes sociais, além de escrever sobre gastronomia e literatura.

Conteúdo Empiricus

Buy and hold: Vale a pena utilizar a estratégia de Warren Buffett em uma carteira de fundos imobiliários? Analista responde

Diante do cenário atual, analista da Empiricus Research traz à tona a importância de rebalancear a carteira de investimentos.

Camila Paim
Camila Paim
12 de novembro de 2025
8:00 - atualizado às 11:31
QuintoAndar Kovi
Imagem: Shutterstock

Na hora de definir qual estratégia aplicar na carteira de investimentos, o buy and hold acumula uma antiga legião de fãs. Aplicado por Warren Buffett, Benjamin Graham e outros nomes de peso no mercado financeiro, o método também serve na hora de investir em fundos imobiliários

Caio Araujo, analista da Empiricus Research e responsável pela carteira de FIIs da casa, entretanto, tem algumas ressalvas ao método e sua periodicidade. Para ele, considerando especialmente a volatilidade do mercado brasileiro, essa filosofia pode não ser o bastante para garantir o melhor desempenho do portfólio.

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Araujo explica a diferença entre dois métodos de investimentos conhecidos e que podem se aplicar para diversos ativos de renda variável: 

  • A estratégia de buy and hold consiste em comprar e manter a alocação inicial, sem ajustes periódicos. É o famoso “compra e esquece”, nas palavras do analista;
  • A segunda é o constant mix, que é o rebalanceamento regular, com ajustes periódicos para manter pesos fixos dos ativos (exemplo, ter 60% em ações e 40% na renda fixa). Quando o valor relativo das ações aumenta, parte da posição é vendida; quando cai, compra-se mais — o que gera um comportamento contracíclico.

“Ambas compartilham o caráter passivo, mas diferem em sua resposta às oscilações de mercado e em seus efeitos sobre risco e retorno ao longo do tempo”, explica o analista. 

Apesar do buy and hold ter se consagrado como o paradigma dominante para o investidor de longo prazo, Araujo ressalta que estudos subsequentes, como Perold e Sharpe (1988), mostraram que estratégias dinâmicas podem capturar ganhos adicionais ao “vender alto e comprar baixo” em mercados voláteis.

Por isso, na hora de atualizar a carteira mensal de FIIs da Empiricus, Araujo opta pela segunda estratégia, adequando os ativos ao cenário vigente:

“Sendo o Brasil um mercado de alta volatilidade, essa segunda estratégia costuma funcionar melhor, pois obriga o investidor a comprar na baixa e vender na alta. Esse movimento gera o chamado rebalancing bonus, um ganho incremental de retorno ajustado ao risco obtido ao realocar periodicamente os pesos entre ativos com comportamentos não perfeitamente correlacionados,” explica o analista.  

Segundo relatórios institucionais analisados por Araujo, esse “bônus” pode render algo entre 0,2% a 1,5% ao ano – um resultado que também é observado no Brasil, e completa: “Não é nada que vai mudar sua vida de um dia pro outro, mas no longo prazo é aquele ajuste fino que evita de desviar do objetivo.” 

Em cenários de fortes quedas, o analista enxerga que as carteiras rebalanceadas tendem a apresentar recuperação mais rápida, evidenciando o efeito prático de comprar na baixa. 

Além disso, o analista explica que a maioria dos estudos aponta que o rebalanceamento mensal ou trimestral oferece um bom equilíbrio entre eficiência e praticidade, especialmente quando acompanhado de um monitoramento contínuo. 

“Se você olhar, por exemplo, para uma carteira como a Top 5 FIIs da Empiricus, que combina rebalanceamento mensal com gestão ativa, ela conseguiu superar o simples buy and hold em cerca de 4% desde sua criação em novembro de 2023”, aponta o analista. 

Falando de resultados, a carteira Top 5 FIIs da Empiricus superou o IFIX em outubro, entregando 0,28% contra 0,12% do índice. No acumulado de 2025, o desempenho do portfólio segue bastante consistente, em 23,2% ante 15,3% do índice. 

FII de carteira recomendada já acumulou retorno de 30% – veja lista completa

Para ajustar a carteira de FIIs de novembro, Araujo levou em conta os ventos que parecem mais favoráveis aos ativos gradualmente, além de fatores macroeconômicos relevantes.

“Entendemos que o momento segue favorável para a realização parcial dos ganhos em algumas operações, como na posição em Mauá Recebíveis (MCCI11), que acumulou retorno superior a 30% desde a entrada no início deste ano”, avalia Araujo.

O desafio agora, segundo o analista, está em identificar oportunidades pontuais com perfil de risco adequado. 

“Neste mês, apresentamos uma delas. Para conferir, é só acessar a nossa carteira gratuita recomendada”, diz Araujo. 

A boa notícia é que o acesso para a lista completa com cada fundo imobiliário para investir em novembro, além de um relatório completo com uma análise aprofundada do cenário econômico atual e a tese sobre cada recomendação, está disponível de forma 100% gratuita. 

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