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Maria Luiza Araujo

Jornalista formada pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP), já trabalhou como jornalista na CNN Brasil e atualmente é redatora dos portais Seu Dinheiro e Money Times.

Conteúdo Empiricus Asset

Microsoft: Entenda como a big tech superou caso antitruste e arquitetou império da nuvem e da IA

Maria Luiza Araujo
28 de novembro de 2025
8:00 - atualizado às 8:33
Microsoft
Até se tornar a segunda empresa mais valiosa do mundo, a Microsoft passou por uma revolução no seu modelo de negócios; saiba detalhes no novo episódio do Tech Riders, da Empiricus Asset - Crédito: iStock -

Quem acompanhou o surgimento meteórico da Microsoft na década de 1970 dificilmente poderia prever os altos e baixos que a empresa enfrentaria até se consolidar como uma das maiores gigantes da tecnologia na atualidade.

Antes de alcançar o posto de segunda empresa mais valiosa do mundo — segundo o Companies Market Cap — a Microsoft precisou reinventar por completo o modelo de negócios que marcou os seus primeiros passos.

Quando os amigos e sócios Bill Gates e Paul Allen decidiram fundar a Microsoft, em 1975, os computadores ainda eram uma realidade distante para a maioria das pessoas. E isso só foi mudar quando um computador pessoal chegou à indústria, o Altair 8800. 

Na época, Gates e Allen tinham acesso ao que havia de mais avançado em tecnologia e perceberam que o computador, por si só, não tinha relevância sem um software que o tornasse funcional.

No terceiro episódio da temporada do Tech Riders – dedicada à história das 5 principais big techs: Alphabet, Apple, Microsoft, Meta e Amazon –, o especialista em  tecnologia da Empiricus Asset, Pedro Carvalho, conta em detalhes a história da big tech.

“Nesse momento, eles decidem criar um interpretador BASIC para a nova máquina, com uma linguagem de programação mais acessível e democrática”, explica o especialista. 

TECH RIDERS: ASSISTA AO TERCEIRO EPISÓDIO AQUI

Microsoft e IBM: a parceria histórica que tornou a big tech o pedágio obrigatório da era PC

Não demorou até a Microsoft receber uma proposta da IBM, uma das maiores empresas de tecnologia dos Estados Unidos. O pedido? Um novo sistema operacional para o seu novo computador pessoal, o famoso “PC”.

“Como eles não tinham um sistema próprio para vender, eles compraram um sistema chamado 86-DOS de uma pequena empresa por cerca de US$ 100 mil e depois licenciaram para a IBM como PC-DOS”, conta o especialista no programa Tech Riders (assista aqui na íntegra).

Na época, Bill Gates convenceu a IBM a permitir que eles pudessem vender sua própria versão, o MS-DOS, para outros fabricantes.

“A IBM não imaginou que outras empresas iriam clonar o seu PC, e quando isso aconteceu todos precisavam do MS-DOS. Foi assim que a Microsoft se tornou o pedágio obrigatório de toda a era do PC”, afirma o especialista em tecnologia. 

Sem nenhum concorrente no desktop, a mudança de mentalidade da companhia foi natural, passou de conquistar para defender um império.

TECH RIDERS: CONHEÇA A HISTÓRIA DA MICROSOFT

‘Década perdida’: o processo da Netscape que tirou a Microsoft do jogo da inovação

A primeira ameaça real enfrentada pela companhia foi a internet, especificamente um navegador chamado Netscape. 

O surgimento de um navegador que permitia acessar esses mesmos programas diretamente pela internet poderia tornar o sistema operacional um elemento secundário. Para enfrentar essa ameaça, a Microsoft usou o monopólio do Windows como uma arma.

Segundo Pedro, a empresa fechou acordos de exclusividade com fabricantes de PC e incluiu o Internet Explorer de graça ao sistema do Windows. Na prática, todo o PC vendido no mundo vinha com o programa.

A tática de sufocamento chamou a atenção do Departamento de Justiça dos Estados Unidos, que abriu um processo antitruste (investigação que visa combater práticas que prejudicam a concorrência de mercado) contra a Microsoft.

A partir dos anos 2000, a empresa viveu uma década perdida, assistiu praticamente da “arquibancada” o Google dominar a busca, a Apple reinventar o celular com o iPhone e o Facebook criar as redes sociais.

“As consequências do processo antitruste para a cultura corporativa da Microsoft foram devastadoras e traumatizantes. A empresa passou a ter uma cultura do medo que paralisou sua principal arma: a capacidade de reagir à concorrência”, complementa o especialista.

TECH RIDERS: CONHEÇA A HISTÓRIA DA MICROSOFT

Do processo antitruste à criação da Nuvem: entenda paradoxo que colocou a Microsoft de volta no jogo

A década perdida foi um verdadeiro paradoxo na história da Microsoft, isso porque, enquanto o mundo assistia aos fracassos do Windows Vista e do Windows Phone, estava acontecendo uma mudança radical na empresa.

“Steve Ballmer estava silenciosamente transformando a Microsoft em uma fortaleza corporativa. Ele criou uma máquina de fazer dinheiro com produtos de servidores, como o Exchange e o SQL, que gerava uma receita previsível de milhões”, explica o especialista.

Nessa época, o executivo Satya Nadella começou a gestar um projeto que mudaria a história da Microsoft: a plataforma de nuvem Azure.

Indo contra a lógica dominante da companhia, o CEO financiou uma nova era da Microsoft ao apostar no projeto de Nadella, investindo bilhões de dólares de lucro do Windows e do Office no financiamento de data centers globais.

TECH RIDERS: ASSISTA AO TERCEIRO EPISÓDIO AQUI

O arquiteto da nuvem e da IA: descubra a história completa da Microsoft no novo episódio do Tech Riders

Apesar da força tecnológica, a Microsoft continuava presa à mentalidade de que tudo precisava gerar em torno do Windows, cujas receitas entraram em declínio. Mas o cenário estava prestes a mudar.

Em 2014, Satya Nadella assumiu o cargo de CEO da companhia e passou a redesenhar o modelo de negócios da empresa. Nadella reconheceu que o Windows estava se tornando obsoleto e mudou o foco da empresa para a nuvem.

“A percepção foi radical: parar de lutar para que todos usassem Windows e, em vez disso, focar em prover a infraestrutura de nuvem para todos, independentemente do sistema operacional”, conta o especialista em  tecnologia.

O que ninguém estava esperando é que esse passo foi decisivo para que a Microsoft assumisse a liderança da computação em nuvem e o futuro da inteligência artificial.

E, acredite, essa história não acaba aqui. 

Para entender como a Microsoft se tornou a segunda empresa mais valiosa do mundo e está hoje ao lado de outras gigantes da tecnologia – como Alphabet, Amazon, Meta e Apple –, assista ao novo episódio completo do Tech Riders:

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