Investir em bitcoin sem sair da bolsa? Conheça o EBIT11, o ETF de bitcoin da Empiricus Asset
O ETF EBIT11 é destinado para quem já possui um portfólio bem estruturado com ativos tradicionais e quer se expor ao bitcoin, o ‘ouro digital’ do século 21

O investidor brasileiro que deseja se expor ao bitcoin (BTC) pode fazer isso sem precisar sair da Bolsa de Valores. Para isso, basta investir no EBIT11, o ETF de bitcoin lançado recentemente pela Empiricus Asset.
A apresentação do ativo aconteceu oficialmente durante o painel de Criptoativos do evento Empiricus Asset Day, no dia 2 de julho, que contou com a participação de João Piccioni, CIO da empresa, e Rafael Castaneda, CEO da Weever e especialista em criptomoedas.
Este é o primeiro ETF de bitcoin gerido pela Empiricus Asset e com administração e custódia feitas pelo BTG Pactual, o maior banco de investimentos da América Latina.
Os investidores que já possuem um portfólio bem estruturado com ativos tradicionais podem contar com o EBIT11 para formar uma reserva de valor moderna, se expondo ao chamado “ouro digital”. Além disso, o acesso é feito de uma forma mais simples e familiar do que o aporte direto em criptomoedas.
O foco do produto não está nos ganhos rápidos com especulação financeira: “buscamos a preservação de valor e a diversificação inteligente para o longo prazo, com o intuito de fortalecer a estrutura patrimonial dos investidores diante das mudanças do cenário global”, explica João Piccioni.
O fundo já está disponível para negociação na B3 – clique aqui para saber mais.
Neste texto, você entenderá mais detalhes sobre o novo ETF de bitcoin da Empiricus Asset, poderá entender como ele é capaz de complementar um portfólio bem estruturado e vai conhecer a tese de investimento em BTC hoje.
Além disso, abordamos as diferenças entre o aporte direto na criptomoeda e por meio de um fundo de índice, como o EBIT11.
VEJA COMO INVESTIR NO EBIT11, O NOVO ETF DE BITCOIN DA EMPIRICUS ASSET
A reserva de valor do século 21
Por muito tempo, os investimentos mais tradicionais eram focados majoritariamente em ativos concretos, como imóveis, ouro ou mesmo títulos de dívida. Quando o assunto era algo mais arrojado, como as ações, ainda era fácil entender do que se tratava, já que elas têm uma certa materialidade – são parte do capital social de uma empresa, que é algo bastante palpável.
Entretanto, as coisas começaram a mudar nos últimos anos. A mineração de criptomoedas em computadores espalhados pelo mundo criou uma nova forma de investir, característica do nosso tempo tão marcado pelo avanço das tecnologias digitais.
João Piccioni, CIO da Empiricus Asset, falou sobre essa mudança com Rafael Castaneda. O bate-papo ocorreu no lançamento do EBIT11, durante um painel sobre criptomoedas no evento Empiricus Asset Day, em 2 de julho.
Casta, como o especialista é mais conhecido por quem acompanha o assunto de perto, explicou que o BTC se tornou um ativo digital diferente das moedas.
“Ele não pode mais ser comparado às outras criptos, porque o bitcoin não é mais uma moeda. Ao mesmo tempo, elas deixaram de ser alternativas ao BTC. Agora, são mercados isolados”.
O bitcoin se tornou uma reserva de valor.
Castaneda não está sozinho nesta visão. Diferentes nomes de peso do mercado financeiro, como Larry Fink, CEO da BlackRock, já se pronunciaram publicamente sobre o potencial do bitcoin como reserva de valor.
SAIBA MAIS: Veja como investir no EBIT11 para adicionar um reserva de valor moderna ao portfólio
O que é o bitcoin – explicado de forma direta e acessível
O mundo digital, tão característico do século 21, é marcado por mudanças rápidas. Com as criptos, isso não foi diferente, e é natural que investidores mais tradicionais ainda tenham dúvidas sobre esses ativos digitais.
No ano de 2009 foi registrada a primeira cotação do BTC, no valor de US$ 0,00764. Em 2024, apenas 15 anos depois, ele atingiu US$ 100 mil. Vamos entender o que nos trouxe até aqui.
Para começar, Rafael Castaneda define a cripto de forma simples: “o bitcoin é uma planilha de Excel gigante”.
Ele fala dessa forma por conta da blockchain, tecnologia utilizada para armazenar de forma segura os registros relacionados a cada bitcoin. Ou seja, a função do sistema é registrar contas e saldos – “como um software de contabilidade”, completa.
“Então, as unidades que esse sistema controla se valorizaram perante o dólar de uma forma que ninguém imaginava”. E o especialista elenca três aspectos principais para essa alta:
- O bitcoin não para: ele funciona 24 horas por dia, sete dias por semana, espalhado pelo mundo em inúmeros computadores.
- Não pode ser corrompido, pois todas as transações de BTC são encadeadas uma à outra por meio de matemática criptográfica. Se uma pessoa tenta alterar um registro, toda a rede para de funcionar.
- E é impossível de ser confiscado, já que não existe nenhum mecanismo capaz de mudar a propriedade de um bitcoin, a não ser quando há uma negociação de fato.
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Chegou a hora de investir em bitcoin
A principal criptomoeda de todas já atingiu os seis dígitos na cotação em dólar, mas os especialistas ainda veem potencial para avançar ainda mais.
João Piccioni explica que o bitcoin está apoiado em três pilares de crescimento:
- Escassez programada: serão mineradas 21 milhões de unidades da cripto e nenhuma a mais – ela foi criada para ser assim. É como se o estoque de ouro do mundo já estivesse acabando. Ou seja, trata-se de uma reserva de valor finita, capaz de proteger o poder de compra dos investidores.
- O choque de oferta do halving: a criação de novas moedas é reduzida pela metade a cada quatro anos, um evento previsível que torna a oferta cada vez mais rara.
- A crescente demanda institucional: grandes investidores têm procurado bitcoin por meio de ETFs regulados, como o EBIT11. Isso aumenta de maneira significativa a demanda por um ativo que tem sua oferta cada vez mais escassa.
O CIO da Empiricus Asset compara o bitcoin com um investimento mais tradicional: “bastante gente já tem ouro na carteira, porque ele funciona como uma proteção contra a desvalorização das moedas tradicionais e não está sujeito ao controle e às políticas de governos”.
O metal precioso funciona como um porto seguro para o portfólio. E não é à toa que se torna cada vez mais comum grandes gestores e investidores chamarem o BTC de “ouro digital”.
“O bitcoin tem um propósito semelhante, mas com características próprias na nova era tecnológica”, completa o gestor.
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Quais riscos ainda envolvem o bitcoin?
João Piccioni defende a necessidade de transparência ao falar sobre investimentos: “nenhuma decisão prudente é tomada sem antes se colocar os riscos sobre a mesa”. Por isso, é preciso compreender por que o EBIT11 é considerado um investimento de alto risco.
Volatilidade do bitcoin
A volatilidade é o principal ponto destacado pelo gestor. Ele explica que essa é uma característica que exige mais cuidado na análise, principalmente para quem está acostumado com a renda fixa.
Também vale destacar que as coisas têm melhorado para a cripto. O CIO explica que a volatilidade anualizada da moeda ficou próxima a 85% em 2021. Porém, em meados deste ano, já havia caído para cerca de 45%.
“Ainda é um nível elevado e, por isso, a abordagem para investidores conservadores é de complemento à carteira, não de substituição a outras classes de ativos”, detalha.
A ideia de Piccioni é que, ao adicionar bitcoin a uma fatia pequena e consciente do portfólio, a pessoa pode se expor ao potencial de crescimento da cripto ao mesmo tempo em que mantém a base patrimonial segura em investimentos tradicionais.
Regulamentação de criptomoedas
A regulação de ativos digitais também é um risco que deve ser levado em conta pelos investidores. Este é um cenário que se desenha em diferentes países, inclusive no Brasil. “Mudanças de regras em grandes mercados podem influenciar o preço do ativo”, explica Piccioni.
Ao mesmo tempo, o gestor considera o movimento natural para uma nova tecnologia que desafia estruturas estabelecidas.
Além disso, quem investe em cripto por meio de ETF, já se coloca em um ambiente organizado legalmente. O EBIT11, por exemplo, é listado na B3, fiscalizado pela Comissão de Valores Mobiliários (CVM) e negociado no pregão da bolsa como outros fundos de índice e ações de empresas.
Riscos de mercado e liquidez
Justamente por ser um ativo listado, o ETF tem riscos de mercado e liquidez comuns aos ativos de renda variável. O bitcoin em si pode ser negociado a qualquer hora de qualquer dia, já um papel na bolsa respeita os horários da B3, onde os pregões costumam ocorrer das 10h às 18h, nos dias úteis.
A liquidez do fundo também é diferente do que costuma ser visto em criptomoedas, já que, ao vender suas cotas, o investidor só recebe o dinheiro na conta da corretora dois dias depois (D+2). “Exatamente como acontece com ações e outros ETFs”, destaca João Piccioni.
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Por que investir em um ETF de bitcoin?
Investidores tradicionais podem estranhar o processo de compra direta das criptomoedas. É necessário encontrar uma corretora de ativos digitais confiável e, ainda, lidar com a complexidade dessas corretoras em interfaces pouco amigáveis.
Já os ETFs são negociados em um ambiente seguro e familiar para boa parte dos investidores – a Bolsa de Valores. Eles possuem seus códigos de negociação (ticker), assim como as ações, e podem ser negociados por meio da corretora onde já se tem conta.
Outro ponto que pode preocupar quem está chegando no mundo cripto é como “guardar” os bitcoins de maneira segura. No caso do EBIT11, esse processo é respaldado pela Mynt, a plataforma de criptoativos do grupo BTG Pactual. Os BTCs ficam em cofres digitais com tecnologia de segurança com padrão institucional.
Por fim, a praticidade também é um ponto importante. Por exemplo, se precisar do dinheiro investido, o processo de venda de um ETF é igual ao das ações. As cotas são vendidas no pregão da bolsa e os recursos, liberados na conta da corretora.
João Piccioni vê o fundo de índice como uma ponte: “de um lado está o portfólio do investidor, que foi construído sobre uma base sólida e tradicional. Do outro, está todo o potencial da nova economia digital. O EBIT11 é um caminho robusto, bem iluminado e regulamentado para que a pessoa possa atravessar com segurança”.
DISCLAIMER
As informações contidas nesta apresentação não podem ser consideradas como única fonte de informações no processo decisório do investidor, que, antes de tomar qualquer decisão, deverá realizar uma avaliação minuciosa do produto e respectivos riscos, incluindo riscos específicos e inerentes aos ativos digitais, face aos seus objetivos pessoais e ao seu perfil de risco ("Suitability"). RENTABILIDADE PASSADA NÃO REPRESENTA GARANTIA DE RENTABILIDADE FUTURA. Os desempenhos anteriores de ativos digitais não são necessariamente indicativos de resultados futuros. O regime legal e regulatório dos ativos digitais no Brasil e outras jurisdições ainda está em construção, o que pode impactar significativamente seu valor. Assim, não é possível prever o desempenho futuro de um investimento a partir da variação de seu valor de mercado no passado. A RENTABILIDADE DIVULGADA NÃO É LÍQUIDA DE IMPOSTOS. O BTG não assume que os investidores vão obter lucros, nem se responsabiliza pelas perdas. FUNDOS DE INVESTIMENTO NÃO CONTAM COM GARANTIA DO ADMINISTRADOR, DO GESTOR, DE QUALQUER MECANISMO DE SEGURO OU FUNDO GARANTIDOR DE CRÉDITO – FGC. LEIA O PROSPECTO E O REGULAMENTO ANTES DE INVESTIR. Este Fundo tem menos de 12 (doze) meses. Para avaliação da performance de um fundo de investimento, é recomendável a análise de, no mínimo, 12 (doze) meses.
Material técnico sobre o fundo ETF EBIT11: https://asset.empiricus.com.br/etf/ebit11/