Eleições, debêntures incentivadas e bolha no mercado de IA: Veja o desempenho da Família FoFs Melhores Fundos da Empiricus Asset em outubro
O Federal Reserve, banco central dos Estados Unidos, adotou uma postura mais hawkish – favorável à elevação das taxas de juros – na última reunião de política monetária, em outubro de 2025.
O tom mais “cauteloso” no comunicado da autarquia ocorreu após dois votos contrários à continuidade do ciclo de cortes nos juros. O fato não surpreendeu o mercado, que precificava o impacto do shutdown no cenário econômico no longo prazo.
“Não é garantido que a gente vai ter mais um corte ainda esse ano. Como o presidente do Fed, Jerome Powell, falou: é como se você estivesse dirigindo sob neblina, você reduz a velocidade”, explica a analista da Empiricus Research, Lais Costa, na edição de outubro do programa Família FoFs Melhores Fundos, da Empiricus Asset.
E, se lá fora os investidores precisaram pisar o “pé no freio”, aqui no Brasil os agentes financeiros já passam a precificar o início do ciclo de cortes na Selic, atualmente em 15% ao ano.
“O cenário no Brasil é mais benigno, com a inflação mais baixa e a queda de juros se aproximando. É possível acontecer uma queda de juros até mais acelerada” do que se imagina, afirma a analista.
Diante dessa discussão acalorada, os mercados globais se movimentaram de forma mista em outubro. “A gente tem visto essas performances dos índices brasileiros tão melhores, inclusive, do que os índices globais”, pontua Lais.
No mês, o Ibovespa acumulou alta de 2,3%, enquanto o dólar avançou 2,1% no período. Já o S&P 500 registrou aumento de 2,3%, acompanhado pelo Nasdaq, que subiu 4,8%, impulsionado pela alta das ações de tecnologia.
ASSISTA AO PROGRAMA E VEJA COMO ESSE CENÁRIO AFETA SEU BOLSO
Eleições, debêntures incentivadas e bolha no mercado de IA: confira o que movimentou os mercados globais em outubro
Durante o programa Família FoFs Melhores Fundos, da Empiricus Asset, o analista da Empiricus Research, Alexandre Alvarenga, trouxe os assuntos que mais mexeram com os mercados globais no mês.
Segundo uma pesquisa com gestores multimercados no Brasil, feita pela Empiricus Research, embora parte do mercado tenha antecipado o calendário eleitoral de 2026, o tema ainda aparece tímido nas rodas de conversa dos gestores.
“As eleições de 2026 ainda estão parcialmente precificadas. A maioria dos gestores vê esse tema ganhando mais relevância no começo do ano que vem, que é quando a gente vai começar a ver pesquisas mais consistentes”, explica Alvarenga.
Do lado do crédito, as debêntures incentivadas passaram por mudanças que chamaram a atenção dos investidores. “O principal destaque foi essa virada de mão na alocação em debêntures incentivadas, que antes estava mais para o lado sobre-alocado e agora fica no sub-alocado”, diz o analista.
Para Alvarenga, o movimento reflete a piora na relação de risco e retorno da classe, que teve um “fechamento intenso” nos últimos meses.
Além disso, após um “rali” das ações de tecnologia, o mercado tem se questionado se o segmento passa agora por uma bolha – quando o preço de um ativo sobe além do que valeria, impulsionado por especulação e otimismo excessivo.
“O mercado tem ficado atento a isso, o que tem puxado muito os índices para cima; alguns já têm feito proteções relacionadas [a uma possível queda repentina], a gente também está monitorando aqui”, conclui o analista.
VEJA O REPORT DE OUTUBRO DA FAMÍLIA FoFS MELHORES FUNDOS
Rentabilidade de 10% em dólar? Veja como FoF Global tem protegido a carteira de investidores contra queda da moeda
Enquanto o dólar acumula uma desvalorização global de quase 15%, um dos portfólios que participa da Família de FoFs Melhores Fundos, da Empiricus Asset, tem entregado uma rentabilidade “surpreendente”.
Trata-se do fundo Empiricus FoF Melhores Fundos Global – carteira de investimentos que reúne diferentes ativos internacionais, cujo objetivo é entregar retornos superiores à taxa de juros dos Estados Unidos de curto prazo.
Em outubro, o fundo entregou uma rentabilidade de 1,55%, mas ainda acumula uma queda de cerca de 3% no ano. E, acredite, a verdadeira “pegadinha” sobre sua performance está justamente nesse resultado negativo.
“A variação do dólar em relação ao real está por volta de 13% e a carteira está dando menos 3%”. Na prática, o fundo está gerando uma rentabilidade de mais de 10% no ano em dólar, explica Lais Costa.
“Quando você pega esse percentual do dólar e você investe numa carteira que tem variação cambial como o FoF Global, o ganho exponencial ao longo do tempo é muito interessante para o investidor pessoa física”, pontua a analista.
EU QUERO ACESSAR O FoF GLOBAL
Além do FoF Global, outros fundos tiveram retornos interessantes durante o mês, como é o caso do FoF Melhores Fundos Retorno Absoluto, que registrou alta de 1,28% no setor multimercado.
Na outra ponta, pensando na previdência privada, o fundo Nova Super Previdência avançou 0,73% no mês, impulsionado pelo Kinea Zeus e o Tarpon GT Institucional.
O resultado só não foi mais significativo por causa do detrator Brasil Capital Prev, que não teve um bom desempenho no período, registrando queda de 1,69%.
Caso você queira assistir ao programa completo da Família FoFs Melhores Fundos e entender em detalhes a performance dos portfólios, é só clicar aqui ou no vídeo abaixo: