Renda fixa para ‘fugir do Brasil’? Com dólar volátil e Selic em cheque, descubra se é melhor apostar em Treasuries ou nos títulos locais
Em tempos de instabilidade, saiba como selecionar a melhor opção de renda fixa para preservar e potencializar seus investimentos, em real ou dólar
O céu dos mercados ameaça tempestade – mas pode ser uma tempestade perfeita para a renda fixa. Nos EUA, a volatilidade do dólar ganha as manchetes. No Brasil, investidores aguardam a decisão do Copom quanto à Selic, a taxa básica de juros, na próxima quarta-feira (18).
Ambos os cenários trazem desafios – mas também escondem oportunidades. Tanto o mercado brasileiro quanto o americano têm espaço para quem deseja investir em renda fixa, um tipo de investimento acessível para investidores de todos os perfis.
A seguir, você confere as vantagens e desvantagens de investir na renda fixa de cada mercado – e como tomar as melhores decisões para o seu patrimônio neste cenário.
Como a renda fixa americana se comporta diante das flutuações do dólar?
Desde a eleição de Donald Trump, a economia americana vem passando por altos e baixos.
Entre preocupações com a dívida pública e com o patamar atual da inflação no país, a instabilidade cobrou seu preço: a nota de crédito da maior economia do mundo foi rebaixada pela agência Moody’s em maio, indicando maior insegurança a respeito da sustentabilidade do sistema financeiro americano.
Ao mesmo tempo, a divisa americana vem oscilando – na última quarta-feira (11), o dólar fechou em seu menor valor dos últimos 8 meses, aos R$ 5,53, na esteira de notícias sobre um acordo comercial entre Estados Unidos e China e o anúncio da inflação do país abaixo do esperado em maio.
Por um lado, esses fatores são sinais claros de volatilidade, e a desvalorização da moeda americana pode reduzir a rentabilidade dos investimentos em dólares para investidores de fora do país.
Por outro lado, o cenário abre espaço para oportunidades bem interessantes na renda fixa americana. A instabilidade adiciona prêmio ao mercado de Treasuries, permitindo a investidores rentabilidades acima dos 4% ao ano, em dólar, apostando na economia mais sólida do mundo.
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Selic em alta: Esse é o momento certo para investir na renda fixa brasileira?
Enquanto isso, no Brasil, o clima é de expectativa pela próxima reunião do Copom, o Comitê de Política Monetária, que ocorre em 18 de junho.
Com a Selic atualmente em 14,75% ao ano e com a possibilidade levantada pelo mercado de alcançar a taxa de 15% a.a., é quase lugar-comum apostar na renda fixa brasileira neste momento. Com taxas de juros tão atrativas, agora é a hora ideal para garantir rentabilidades elevadas com baixo risco.
Por outro lado, o cenário brasileiro também não é livre de incertezas – e tanto os dados macroeconômicos quanto as decisões polêmicas do governo têm efeito direto sobre a rentabilidade dos títulos de renda fixa.
Na última semana, as taxas dos títulos do Tesouro Direto registraram queda, reflexo das discussões em torno do aumento do IOF e da divulgação da medida provisória que visa compensar a arrecadação perdida após o governo flexibilizar sua decisão.
No final das contas, fica a dúvida quanto à opção mais vantajosa agora – buscar rendimentos na renda fixa daqui ou dos EUA?
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É claro, a melhor opção vai variar de acordo com o seu perfil de investidor, patrimônio disponível e momento de entrada – mas é possível tomar uma decisão bem fundamentada sem precisar “quebrar a cabeça”.
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Para utilizar, basta clicar aqui ou no botão logo abaixo e preencher as informações requisitadas pela tabela – tipo de ativo, indexador, taxa do título e vencimento, além de valores referentes ao CDI, IPCA e dólar no momento atual.
A partir daí, você terá mais clareza para buscar rendimentos atrativos ao investir em renda fixa. Afinal, o mercado está sempre em movimento – mas com as ferramentas certas, você pode transformar desafios em oportunidades.
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