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Anna Larissa Zeferino

Anna Larissa Zeferino

Jornalista no mercado financeiro desde 2022. Pós-graduanda em Economia, Investimentos e Banking pela Universidade de São Paulo (ESALQ-USP). Escreve para os portais Seu Dinheiro e Money Times, e já passou por casas como Itaú BBA e XP.

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Renda fixa em dólar ou em real: qual tende a oferecer melhores oportunidades após novo corte de juros nos EUA?

Federal Reserve confirmou novo corte nos juros na última quarta-feira (29), mas não garantiu que haverá próximos, o que pode abrir oportunidades na renda fixa norte-americana; confira

Anna Larissa Zeferino
Anna Larissa Zeferino
1 de novembro de 2025
10:00 - atualizado às 16:14
Dólar Real Investimentos Estados Unidos EUA Brasil
Imagem: iStock.com/Rmcarvalho

O Federal Reserve (ou Fed), Banco Central dos EUA, anunciou na última quarta-feira (29) uma redução de 0,25 ponto percentual para a taxa básica de juros norte-americana, dando continuidade ao ciclo de cortes iniciado no mês de setembro.

Para além de protocolos da política monetária, essa decisão pode ditar o tom da economia ao redor do mundo nesta reta final de 2025 – e também impactar o bolso do investidor brasileiro.

Isso porque o Fed é, em última instância, o “guardião do dólar” e da maior economia do mundo. Suas decisões podem influenciar desde o fluxo de capitais até a precificação de ativos em diferentes países.

Prova disso é que, logo após o discurso de Jerome Powell (presidente do Fed) pós-decisão, índices como Dow Jones e o S&P 500 devolveram os ganhos do dia, após Powell sinalizar que não há garantias de novos cortes de juros na próxima reunião, em dezembro. 

Além de impactarem na percepção global de risco, as decisões de juros – e falas como esta de Powell – reacendem um alerta especialmente na renda fixa, já que os títulos da categoria usam as taxas de juros como referência direta. 

Enquanto Powell deixou o cenário em aberto nos EUA, no Brasil, agentes do mercado precificam o caminho oposto: é esperado que um ciclo de afrouxamento monetário comece no início de 2026 – e a taxa Selic pode cair de seu patamar atual em 15% ao ano.

Esse contraste, somado ao “recálculo da rota” dos juros americanos, abre espaço para discutir a atratividade da renda fixa em dólar para os investidores brasileiros, seja pela possibilidade de retorno em uma economia estável, ou em nome da diversificação de carteira. 

Com esse cenário em mente, neste texto, vamos apresentar: quais as vantagens e desvantagens da renda fixa nos EUA? Vale a pena investir agora? 

Renda fixa nos EUA: o que esperar nesta reta final de 2025?

Com o novo corte anunciado no dia 29, a taxa básica de juros norte-americana cai para o intervalo entre 4% e 3,75% – ainda considerado um patamar alto para os padrões de sua economia e, consequentemente, atrativo para os retornos na renda fixa.  

Historicamente, cortes de juros tendem a reduzir os retornos de novos títulos emitidos, já que passam a ser ofertados em taxas menores. 

Caso a taxa seja mantida neste mesmo intervalo na próxima reunião do Fed, poderemos estar diante de um cenário com atratividade mantida na renda fixa. 

Dentre as opções disponíveis nos EUA, podemos citar:

  • Treasury bonds e notes: análogos ao Tesouro Direto, são títulos públicos que oferecem retornos pré-fixados com cupom semestral ou atrelados à inflação;
  • Títulos corporativos “investment grade: semelhantes às debêntures, esses títulos de dívida são emitidos por blue chips de alta qualidade, como Apple e Microsoft. 

Porém, vale ressaltar que os EUA ainda vivem uma situação delicada no âmbito econômico, visto que a guerra comercial de Donald Trump sobre países parceiros ainda não chegou ao fim, podendo continuar a exercer uma maior pressão inflacionária e, consequentemente, influenciar nas decisões do Fed.

O que considerar antes de investir na renda fixa norte-americana?

Ao mesmo tempo, a renda fixa norte-americana pode oferecer algumas vantagens que “correm por fora” apesar da situação peculiar atual:

  • Exposição a títulos de referência global;
  • Investimento em dólar, moeda forte e estratégica para proteção de patrimônio; 
  • Menor risco de crédito em relação à renda fixa brasileira.

Para alguns investidores, essa decisão pode ser a “virada de chave” que sua carteira de investimentos precisava. Para outros, pode não ser uma movimentação tão vantajosa assim.

Há, por exemplo, a questão da variação cambial: a depender do prazo dos investimentos, o investidor deve ponderar o impacto do câmbio ao trazer seus ganhos para o real brasileiro.

A escolha dos ativos, porém, deve ser feita com atenção. Avaliar prazos, indexadores e emissores é essencial para mitigar erros, de acordo com seu patrimônio, perfil de investidor e objetivos de médio e longo prazo. 

E sabemos que essa não é uma tarefa fácil e intuitiva para qualquer investidor. Pensando nisso, a EQI Research quer te ajudar nessa missão. 

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