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Isabelle Santos

Isabelle Santos

Comunicóloga formada pela Universidade Estadual de Santa Cruz (UESC). É redatora do Money Times, Seu Dinheiro e Empiricus.

Conteúdo EQI

Não é hora de ‘tirar o pé’ da renda fixa, aponta analista da EQI: veja o que fazer com títulos pré, pós-fixado e IPCA+

João Neves, da EQI, aponta que ainda não é hora de sair da renda fixa, mas é importante fazer 3 ajustes na carteira

Isabelle Santos
Isabelle Santos
10 de dezembro de 2025
10:00 - atualizado às 9:48

O ano de 2025 tem sido marcado por um ambiente favorável para diferentes classes de ativos. Na renda fixa, os juros elevados abriram espaço para retornos expressivos, inclusive em aplicações conservadoras, como o Tesouro Selic, que chegou a oferecer rentabilidade anual próxima de 15%

Além disso, o cenário de instabilidade fiscal e política trouxe forte oscilação para a curva de juros. Esse movimento acabou beneficiando investidores mais atentos, capazes de aproveitar oportunidades de ganhos reais acima de dois dígitos em papéis privados. 

Mas, ao que tudo indica, estamos chegando ao fim do ciclo de juros altos. Os dados de inflação já mostram queda nas medições mensais do IPCA (índice que mede a inflação no Brasil), bem como nas suas projeções.  

Diante desse contexto, já é consenso no mercado que o Banco Central deve iniciar um ciclo de cortes da Selic em 2026. Assim, a pergunta de muitos investidores é se este não seria um bom momento para “tirar o pé” da renda fixa. 

Segundo João Neves, analista da EQI Research, ainda não é hora de desmontar posições, mas sim proteger parte do lucro alcançado até aqui com a renda fixa.  

3 ajustes importantes para as carteiras de renda fixa 

Embora a expectativa seja de queda na taxa de juros, o que, consequentemente, impacta o retorno da renda fixa, a recomendação é manter esses títulos na carteira. Afinal, a diversificação é um elemento importante em qualquer contexto.  

Contudo, Neves acredita que agora é um bom momento para o investidor reequilibrar as posições. Nesse sentido, ele recomendou três ajustes: 

1. Reduzir prefixados 

Diante do provável ciclo de cortes da Selic em 2026, a estratégia de muitos investidores é “travar” o maior retorno possível na renda fixa, usando títulos prefixados na maioria dos casos. 

Contudo, o analista da EQI aponta que existe um ponto de eficiência da curva de juros que deve ser observado nesses títulos. Segundo ele, os ativos com vencimento no curto prazo oferecem retornos limitados.  

Por outro lado, os títulos de longo prazo oferecem maior risco. Isso porque quanto mais tempo até o vencimento do ativo, mais suscetível ele estará a volatilidade da curva de juros. Consequentemente, há maior chance de o investidor perder dinheiro na marcação a mercado.  

Nesse sentido, o analista aponta que os vértices intermediários, isto é, ativos com vencimento no médio prazo, oferecem maior eficiência na curva de juros e, portanto, vale a pena mantê-los na carteira neste momento.  

2. Manter títulos IPCA+ 

Apesar da inflação apresentar sinais de desaceleração, João Neves aponta que a estratégia é manter a concentração, desde que o vencimento dos títulos da carteira esteja no médio prazo.  

Segundo o analista, existe uma combinação bastante favorável para os ativos com vencimento intermediário, “pois é nesse horizonte que se encontra o ponto mais eficiente entre retorno esperado e risco assumido.” 

3. Aumentar exposição aos pós-fixados 

Neves explica que, neste momento de transição, é importante reduzir riscos na carteira de renda fixa. Para isso, a estratégia do analista foi aumentar a exposição à títulos pós-fixados.  

A lógica é simples: “a alocação relevante em títulos pós-fixados reduz a volatilidade da carteira e permite aproveitar o patamar ainda elevado das taxas de juros.” 

Na prática, nos ativos com esta característica, a rentabilidade só é conhecida no momento do resgate. Por esse motivo, esses ativos não sofrem com a marcação à mercado.  

De acordo com o analista, esses ajustes ainda precisam seguir o perfil de cada investidor. Isto é, além de saber o que fazer com cada categoria da renda fixa, é necessário equilibrar os pesos de cada ativo. 

A boa notícia é você não precisa fazer isso sozinho, pois a EQI Research está disponibilizando o simulador “Vivendo de Renda”.  

Simulador “Vivendo de Renda”: saiba como reequilibrar a sua carteira de forma automática 

O simulador “Vivendo de Renda” permite ao investidor planejar uma estratégia de renda passiva para o futuro investindo em renda fixa e outros ativos como ações e fundos imobiliários.  

Na ferramenta, você seleciona o seu perfil de investidor e ela já mostra qual a concentração de cada classe da renda fixa dentro da sua carteira. Além disso, no simulador, você já fica sabendo quais são os títulos recomendados pela EQI.  

E claro, além de facilitar o balanceamento da carteira, a ferramenta calcula o quanto você precisa investir para receber uma determinada renda todos os meses. Isso levando em consideração o seu perfil de investidor.   

Para liberar o seu acesso ao simulador “Vivendo de Renda” e fazer os ajustes da sua carteira de renda fixa e saber como montar uma estratégia completa de renda passiva, basta clicar no botão abaixo e seguir as instruções:  

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