Fim da isenção de IR na renda fixa: é hora de abandonar as LCIs, LCAs, CRIs e CRAs? Comparador da EQI mostra como ficará a rentabilidade desses ativos
A nova proposta do governo prevê uma alíquota de 5% para LCIs, LCAs, CRIs, CRAs e CDBs – veja como isso afeta a rentabilidade desses títulos

A “mamata” da isenção de imposto para quem investe em LCIs, LCAs, CRIs e CRAs já tem data marcada para acabar.
Desde 2024, esses ativos passaram a sofrer com alterações regulatórias que vêm comprometendo sua atratividade.
Primeiro, o governo aumentou o prazo mínimo de alguns desses títulos e restringiu os tipos de operações de lastro. Isso resultou em escassez de opções e dificultou encontrar boas oportunidades de investimento.
Agora, o novo revés veio com a Medida Provisória 1.303/25, que anunciou a taxação de 5% sobre os rendimentos desses ativos.
Essa medida faz parte das propostas do governo de ajuste fiscal, via arrecadação. Assim, com o fim da isenção da abocanhada do Leão a pergunta que fica é:
Ainda vale a pena investir em títulos privados de renda fixa?
A taxação dos títulos privados da renda fixa é uma espécie de “plano B” ao aumento do Imposto sobre Operações Financeiras (IOF) sobre câmbio, crédito, seguros e investimentos — que gerou uma reação negativa do próprio governo e do mercado.
Assim, a nova taxação de 5% ainda precisa passar pelo Congresso e, se aprovada, só deve entrar em vigor em 2026.
Mesmo assim, a medida já acendeu um sinal de alerta entre os investidores que viam nessas alternativas uma forma de escapar da incidência de impostos.
Vale lembrar que, não são apenas as LCIs, LCAs, CRIs e CRAs que estão “na mira” do governo.
Também está em discussão a taxação dos fundos imobiliários (FIIs) e dos Fiagros, fundos imobiliários do agronegócio.
Assim como os títulos privados, esses ativos poderão ser obrigados a pagar os mesmos 5% de Imposto de Renda sobre os dividendos.
Embora a notícia não seja boa para os investidores e esteja causando alvoroço no mercado, neste momento é importante analisar a situação com mais cautela.
Isto é, o investidor precisa avaliar qual será o real impacto da medida na rentabilidade dos títulos.
Por exemplo, em um CRI com retorno de IPCA + 7,10% e vencimento em 10 anos, a nova alíquota de 5% tem um impacto 4,4% na taxa nominal do ativo.
Já em uma LCA com vencimento no mesmo prazo e retorno de IPCA + 7,56% o impacto da MP será de 5,2% no retorno nominal do título.
(Fonte: Simulador renda fixa - EQI Investimentos)
Ou seja, o investidor agora precisa avaliar melhor antes de escolher quais títulos privados de renda fixa vão compor a sua carteira. A boa notícia é que você não precisa fazer isso sozinho, pois a EQI Investimentos desenvolveu um Simulador de Renda Fixa que ajuda o investidor a decidir qual ativo rende mais com a nova tributação.
Teste a ferramenta gratuita e confira qual título rende mais
Como mostrei anteriormente, a nova alíquota de IR terá impacto diferente sobre os títulos de renda fixa.
Assim, para saber qual ativo vale mais a pena, a EQI Investimentos preparou um comparador de rendimentos. Funciona assim:
- Selecione quais ativos de renda fixa deseja comparar;
- No simulador, informe em qual título pretende investir (ex: LCI, LCA, CRI, CRA);
- Escolha o modelo de rentabilidade (ex: prefixada, pós ou IPCA+);
- Informe a taxa do título;
- Insira a data do vencimento.
Com essas informações o comparador vai mostrar a rentabilidade dos títulos selecionados de acordo com a nova regra de tributação.
Você ainda terá acesso a gráficos que comparam a rentabilidade de cada um dos ativos.
Para testar a ferramenta de forma gratuita é muito simples. Basta clicar no botão abaixo e seguir as instruções.
Além do comparador, a casa liberou como bônus uma consulta gratuita com especialistas para tirar todas as dúvidas sobre a ferramenta e os rendimentos dos títulos.
Então, se você quer saber como escolher os títulos com maior atratividade da renda fixa é só clicar no botão abaixo e fazer o download da ferramenta.