‘Efeito Flávio’ derruba Ibovespa na reta final do ano, após máxima histórica de mais de 165 mil pontos: o que esperar da bolsa em 2026?

Depois de renovar sua máxima histórica nos últimos dias, superando os 165 mil pontos, o Ibovespa terminou a semana anterior com o “pé esquerdo”, com queda de mais de -4%, para os 157 mil pontos.  

O motivo da forte correção de preço foi o anúncio de que o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) indicou o filho, Flávio Bolsonaro, como pré-candidato à presidência nas eleições de 2026. 

O mercado não reagiu bem à notícia, em meio a sinais de que o movimento político poderia ter caráter tático, segundo análise da EQI Research. 

Isso porque, em uma entrevista à Record TV no último domingo (7), Flávio disse que poderia renunciar a sua candidatura em troca da aprovação de anistia ao seu pai, Jair Bolsonaro. Para o mercado, a fala foi vista como uma estratégia para reposicionar o bolsonarismo no xadrez eleitoral. 

A sinalização da renúncia, porém, ajudou o principal índice da bolsa a recuperar parte das perdas. No pregão desta segunda-feira (8), o Ibovespa encerrou em leve alta de 0,52%, acima dos 158 mil pontos. 

A dúvida dos investidores, porém, é o que esperar da bolsa à medida que o ano eleitoral se aproxima, tentando separar o que é ruído, o que é otimismo exagerado e o que, de fato, é fundamento. 

O que esperar do Ibovespa em 2026? 

A EQI Research já fez o “dever de casa” e divulgou, recentemente, o relatório temático sobre onde investir em 2026. Nesse documento, a equipe de análise disse o que esperar do Ibovespa no próximo ano e como se posicionar a partir disso. 

Para os analistas da casa, o ano deve começar com ventos positivos, dada a expectativa de que o Banco Central anuncie, ainda no primeiro trimestre, o início do ciclo de corte de juros, atualmente em 15% ao ano. 

Esse é um catalisador de otimismo para a bolsa, pois juros mais baixos devem implicar em aumento da atratividade da renda variável em detrimento da renda fixa.  

Mas, por outro lado, as eleições devem trazer certa volatilidade. Nesse sentido, a EQI avalia que, em 2026, o investidor deverá ser mais criterioso na seleção setorial e de cases específicos em ações. 

“É um momento de maturação, de monitoramento e refinamento dos ativos escolhidos, e não de grandes migrações. Para quem está começando agora, trata-se de uma boa porta de entrada em um ponto ainda favorável do ciclo de longo prazo”, apontou no relatório. 

Ainda assim, a EQI mantém o otimismo, embora reconheça a turbulência que as eleições de 2026 podem trazer no ano. Para ela, o preço dos ativos segue atraente e o cenário de corte de juros deve atrair os investidores locais que ainda não voltaram para a bolsa, como os institucionais. 

Assim, a projeção da EQI é de que o Ibovespa chegue aos 174 mil pontos ao final de 2026, uma valorização potencial de cerca de 10% frente aos patamares atuais. 

Nesse sentido, a alta do índice pode servir como um “gatilho” para que ativos como ações, fundos imobiliários e ETFs possam performar ainda melhor. 

RELATÓRIO: SAIBA COMO SE POSICIONAR PARA APROVEITAR O POTENCIAL DE VALORIZAÇÃO DA BOLSA EM 2026 

Quais ativos podem se destacar nesse cenário?

Pensando nisso tudo, a fim de ajudar investidores a se posicionarem da melhor forma para o ano de 2026, a EQI elaborou um relatório completo com recomendações de ativos que acredita que são os mais promissores diante do cenário da bolsa. 

O relatório, denominado “O Grande Reset”, escrito por Juliano Custodio, CEO e fundador da EQI Investimentos, trouxe um panorama geral das perspectivas da casa para o próximo ano e orientações de investimento de acordo com os diferentes perfis de investidores (conservador, moderado e arrojado). 

A boa notícia é que esse relatório completo está disponível para qualquer leitor interessado, como cortesia da EQI. Ou seja, não é necessário assumir nenhum tipo de compromisso para acessá-lo. Basta clicar aqui ou no botão abaixo para receber. 

Por isso, sugiro que você acesse o relatório e ao menos dê uma “espiada” em todas as recomendações da EQI. Depois, você pode decidir se as recomendações fazem sentido para o seu patrimônio: