Bolsa brasileira: ‘quem não entrou, ainda tem boas oportunidades’, diz economista-chefe da EQI; veja 10 ações para comprar agora 

O ano de 2025 está sendo bastante positivo para a bolsa brasileira. Ao longo deste mês o Ibovespa, principal índice de ações domésticas, renovou a máxima histórica chegando a negociar aos 158 mil pontos.  

E de janeiro até o último fechamento (26), o índice apresentou uma valorização de 32%. Ou seja, até o momento, os investidores que apostaram na bolsa tiveram a chance de lucrar mais que o dobro do que a Selic deverá pagar até o fim do ano.

Diante da disparada dos ativos de risco, o sentimento de muitos é de ter “ficado para trás” e deixado passar a chance de capturar valorizações interessantes. Mas o economista-chefe da EQI Research, Stephan Kautz, aponta que:  

“Quem não entrou, ainda tem boas oportunidades na bolsa brasileira” 

O economista avaliou o cenário macroeconômico e apontou três motivos pelos quais ainda vale a pena investir na bolsa agora. 

O que deve continuar impulsionando a bolsa brasileira? 

Para os investidores que perderam a primeira “pernada” de valorização da bolsa brasileira, não é hora de lamentar.  

Kautz aponta que o cenário ainda é favorável para os ativos de risco, especialmente por causa de três fatores que, na sua visão, reforçam o bom momento para investir em ações.  

O primeiro deles é a manutenção da Selic. No início de novembro, o Banco Central votou pela permanência dos juros no atual patamar de 15% ao ano.  

Embora a decisão tenha sido o que o mercado já esperava e a taxa ainda esteja elevada, o economista chamou atenção para o tom do comunicado.  

Segundo Kautz, esta foi a primeira vez, em meses, que o Banco Central demostrou mais confiança de que o atual patamar da Selic é suficiente para levar a inflação para o centro da meta.  

“Nossa expectativa é que os cortes de juros comecem em janeiro, com uma redução de 50 pontos-base, levando a Selic a 12,5% até o final de 2026”, projetou o economista. 

O segundo ponto é a piora no mercado de crédito.

O aumento da inadimplência, especialmente entre as pessoas físicas, está resultando em queda nas concessões de empréstimos e financiamentos.  

Nesse contexto, o economista aponta que “a desaceleração [da economia] já é visível”. Ele explica que, quanto menos o crédito cresce, menos estímulo a economia recebe. Esse ambiente, favorece a condução da inflação à meta e o corte da Selic.  

Assim, a combinação desses fatores tende a criar um cenário para que a bolsa brasileira continue valorizando. Visto que, a redução dos juros diminui a atratividade da renda fixa, ao passo que, a melhora do ambiente macroeconômico deixa o investidor mais confortável para assumir riscos.  

Por fim, o economista apontou que ainda há ações descontadas, na bolsa. Isto é, apesar do Ibovespa ter chegado aos 158 mil pontos, alguns papéis negociam abaixo do múltiplo Preço sobre Lucro (P/L) projetado para o próximo ano.  

Esses fatores é que levam Stephan Kautz a acreditar que quem ainda não entrou na bolsa pode capturar boas oportunidades. Nesse sentido, o especialista reforça que o investidor pode encontrar algumas delas seguindo as carteiras recomendadas da EQI. 

 Dentre os portfólios da casa, um em especial é focado na “virada” da bolsa brasileira e reúne as 10 ações com maior potencial de valorização.  

‘Grande Reset’: confira as 10 ações para surfar a retomada da bolsa 

Desde o início do ano, os analistas da EQI Research defendem a tese de que a bolsa brasileira entraria em um novo ciclo de valorização.  

Recentemente, a casa revisou algumas projeções para o quarto trimestre e apontou que, em um cenário base, a bolsa brasileira pode chegar a 174 mil pontos. Esse contexto abre espaço para quem ainda não entrou na bolsa capturar algumas oportunidades. 

Nesse sentido, os analistas apontam que um grupo de 10 ações está melhor posicionado para “surfar” essa retomada. Esses papéis foram recomendados na carteira “Grande Reset”. 

O objetivo deste portfólio é justamente capturar as melhores valorizações do novo ciclo de alta da bolsa. Nesse sentido, A seleção reúne empresas com os seguintes critérios:  

• Descontos relevantes em relação a seus pares ou ao próprio histórico;  

• Alta liquidez e fundamentos sólidos, com potencial de atrair capital estrangeiro; 

• Capacidade de crescimento com a possível queda de juros e estímulos econômicos;  

• Resiliência política, independentemente do cenário eleitoral de 2026, mas com potencial de valorização ampliado caso ocorra um pêndulo pró-mercado.  

São empresas preparadas para atravessar turbulências e capturar as oportunidades de um novo ciclo.  

E você pode conhecer melhor cada uma dessas teses e descobrir quais são as ações selecionadas, pois a EQI Research está liberando este conteúdo como cortesia para os leitores do Seu Dinheiro.   

Além disso, ao se cadastrar, você poderá contar com o apoio de um especialista em investimentos da EQI para montar a sua estratégia de seu portfólio, segundo o seu perfil de investidor.  

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