Tributação dos fundos imobiliários gera incertezas, mas ainda há oportunidades; BTG Pactual recomenda 16 FIIs para buscar dividendos de até 12,5% em 2025

Nas últimas semanas, notícias sobre tributação de investimentos, em especial os fundos imobiliários, inundaram os jornais brasileiros. O atual cenário de disputa entre os poderes executivo e legislativo tem gerado ainda mais preocupações para os investidores.

Quem tem parte do capital em fundos imobiliários provavelmente não ficou muito feliz com as mudanças recentes na tributação dos ativos em razão da Medida Provisória (MP) 1303/25. Mas apesar de alterações relevantes, os analistas do BTG Pactual apontam que o cenário ainda é vantajoso para quem investe nessa classe.

Assim, para tentar capturar algumas dessas oportunidades, os analista do banco selecionaram 16 ativos para compor a carteira recomendada de julho, tendo como base a diversificação setorial e exposição a diferentes regiões do país.

Nova tributação não inviabiliza retornos de FIIs 

Até então, dividendos dos fundos imobiliários são isentos de impostos, mas a partir de 2026, as novas cotas integralizadas passarão a ser tributadas com uma alíquota de 5% sobre os rendimentos distribuídos para pessoas físicas. Já a taxa sobre o ganho de capital, passa de 20% para 17,5%. 

Os analistas do banco apontam que, apesar de estar pressionando o mercado no curto prazo, a mudança não impacta imediatamente o fluxo de dividendos. Isso acontece por conta da incerteza momentânea, que torna os investidores mais cautelosos nas operações.

Nesse sentido, mesmo com as mudanças propostas pela reforma tributária, que ainda podem sofrer ajustes, os fundos imobiliários não deixam de ser uma boa fonte de renda extra, segundo analistas do BTG Pactual.

Mas, diante do cenário econômico interno e externo, neste início do segundo semestre de 2025, a instituição aposta em cautela e menor apetite para o risco.

Em julho, as escolhas para compor a carteira reforçaram a necessidade de priorizar ativos com fundamentos sólidos, boa qualidade operacional e capacidade de sustentar rendimentos consistentes ao longo do tempo.

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O planejamento do BTG para o segundo semestre de 2025 mantém a preferência por fundos de recebíveis, especialmente os indexados ao CDI e com perfil de baixo risco. Entre os setores destacados pela instituição estão fundos de galpões logísticos e shopping centers. 

A escolha por esses segmentos reflete uma busca por estabilidade e geração consistente de renda, mesmo em um cenário de maior cautela. Mas, mais do que olhar apenas para os setores, é fundamental avaliar a saúde e a gestão dos fundos que compõem cada categoria.

Os analistas destacam que a qualidade e a gestão também são atributos que determinam a escolha de um determinado fundo.

É com esse planejamento que os resultados da carteira recomendada de FIIs do BTG tem superado o IFIX nos últimos meses. No mês de junho, as indicações do banco apresentaram alta de 1,01%, enquanto o índice registrou alta de 0,63% no mesmo período.

Assim, para continuar buscando superar o Ifix,os analistas fizeram alguns ajustes no portfólio e estão recomendando 16 fundos imobiliários.

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Disclaimer: Este material não tem relação com objetivos específicos de investimentos, situação financeira ou necessidade particular de qualquer destinatário específico, não devendo servir como única fonte de informações no processo decisório do investidor que, antes de decidir, deverá realizar, preferencialmente com a ajuda de um profissional devidamente qualificado, uma avaliação minuciosa do produto e respectivos riscos face a seus objetivos pessoais e à sua tolerância a risco (Suitability).