Hora de ‘apertar os cintos’? Com ‘tarifaço’ de Trump em vigor, BTG Pactual recomenda reduzir o risco da carteira; veja as 10 ações indicadas para agosto
Tarifas de Trump entram em vigor e têm efeito político; analistas entendem que é hora de reduzir riscos

A tarifa de 50% sobre a exportação dos produtos brasileiros, imposta por Donald Trump, se tornou o principal assunto do mercado desde que foram anunciadas, em julho.
Para se ter uma ideia, desde o anúncio do ‘tarifaço’, investidores estrangeiros venderam R$ 6,3 bilhões em ações brasileiras.
Agora, com a taxa em vigor, o tema é ainda mais relevante para as estratégias de investimento no mês de agosto.
Nesse sentido, a recomendação dos analistas do BTG Pactual é reduzir riscos. Para isso, a equipe fez algumas mudanças importantes na carteira que reúne as 10 ações para investir no mês.
Com efeitos econômicos limitados, estratégia do BTG busca defesa para outro risco do ‘tarifaço’
Na última quarta (6), entrou em vigor a tarifa de 50% sobre todos os produtos brasileiros enviados aos Estados Unidos.
Embora a medida assuste muitos investidores, os analistas do BTG Pactual entendem que o impacto econômico para o Brasil deve ser limitado.
De acordo com os analistas, apenas 12% de todas as exportações brasileiras são para os EUA, o que representa 1,8% do PIB do Brasil, porcentagem que os especialistas consideram relativamente baixa.
Além disso, ao detalhar as novas tarifas, Donald Trump manteve cerca de 650 produtos fora da taxa. Na prática, a maioria das mercadorias vendidas para os Estados Unidos permanecerão isentas ou com a tarifa original de 10%.
Nesse sentido, a equipe do BTG aponta que o maior impacto causado pelo ‘tarifaço’ se deve ao efeito político.
Na visão do banco, a tarifa dos EUA sobre os produtos brasileiros dificultam o cenário político local, pois tiram “qualquer senso de urgência” para os investidores estrangeiros comprarem ações brasileiras.
Além disso, por se tratar de razões políticas, as negociações para reduzir as taxas são complexas.
Assim, levando em consideração o impacto político, o banco decidiu reduzir o risco da carteira e mudar algumas recomendações de investimento para o mês de agosto.
Uma delas foi a substituição da Copel (CPLE3), empresa de energia elétrica, pela Sabesp (SBSP3), de saneamento e esgoto.
Os analistas destacam que a perspectiva de curto e longo prazo é positiva e o ativo conta com uma Taxa Interna de Retorno (TIR) de 10,2%.
A equipe do BTG Pactual ainda acredita que o ativo traz oportunidade de distribuição de recursos a partir de uma futura valorização da Sabesp, que pode vir com a reestruturação plena da empresa após a privatização. Isso é positivo para o atual momento econômico e político, que pede um risco menor.
Contudo, a Sabesp não é a única aposta do banco para agosto. Além dela, outras 9 ações compõem a carteira recomendada de investimentos para este mês.
Sabesp e +9 recomendações para investir melhor em agosto
A Carteira 10SIM, reúne as principais apostas do BTG Pactual para cada mês. Atualmente, o portfólio tem exposição ao setor imobiliário, financeiro, de combustíveis, de transportes, de serviços básicos e de saúde.
Essa diversificação pode maximizar os ganhos do portfólio e reduzir o risco Foi graças a isso que em 2025, a carteira rendeu 12,3%, contra 10,6% do Ibovespa.
Como dito anteriormente, o cenário de incertezas políticas e econômicas levaram os analistas a trocarem as ações da Copel, pela Sabesp. Contudo, este não foi o único ajuste que o banco fez no portfólio.
A boa notícia é que você pode conferir todas essas mudanças e a carteira completa de forma 100% gratuita, pois o BTG Pactual oferece como cortesia aos leitores do Seu Dinheiro/ Money Times o acesso à Carteira 10SIM.
As recomendações são totalmente gratuitas e podem ser acessados ao clicar neste link ou no botão abaixo e seguir as instruções na tela:
Disclaimer:
Este material não tem relação com objetivos específicos de investimentos, situação financeira ou necessidade particular de qualquer destinatário específico, não devendo servir como única fonte de informações no processo decisório do investidor que, antes de decidir, deverá realizar, preferencialmente com a ajuda de um profissional devidamente qualificado, uma avaliação minuciosa do produto e respectivos riscos face a seus objetivos pessoais e à sua tolerância a risco (Suitability).