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Camille Lima

Camille Lima

Repórter de bancos e empresas no Seu Dinheiro. Bacharel em Jornalismo pela Universidade Municipal de São Caetano do Sul (USCS). Já passou pela redação do TradeMap.

BALANÇO DO ROXINHO

Nubank (ROXO34) atinge lucro líquido de US$ 557,2 milhões no 1T25, enquanto rentabilidade (ROE) vai a 27%; ações caem após resultados

O retorno sobre o patrimônio líquido (ROE, na sigla em inglês) do banco digital do cartão roxo atingiu a marca de 27%; veja os destaques do balanço

Camille Lima
Camille Lima
13 de maio de 2025
18:23 - atualizado às 19:00
Fachada do prédio do Nubank
Imagem: Divulgação

O Nubank (ROXO34) anunciou nesta terça-feira (13) um lucro líquido de US$ 557,2 milhões no primeiro trimestre de 2025, descontados os efeitos de variação cambial. 

O montante representa um crescimento de 74% em relação ao mesmo período do ano passado, mas estabilidade frente ao último trimestre, com leve alta de 0,9%.

Já o indicador ajustado, também em base neutra de câmbio, somou US$ 606,5 milhões no período, alta de 61,8% na relação ano a ano.

A cifra veio acima do esperado do mercado. Segundo o consenso fornecido pela empresa, a média das estimativas indicava um lucro de US$ 561 milhões no período.

Segundo o Nubank, o "sólido crescimento reflete o sucesso contínuo e a resiliência da estratégia e do modelo de negócios" do banco.

"Estamos confiantes de que, ao aprimorar continuamente nosso portfólio e posição de mercado, o Nubank aproveitará a longa jornada de crescimento à nossa frente e proporcionará valor duradouro tanto para clientes quanto para acionistas", afirmou David Vélez, fundador e CEO do Nubank.

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A rentabilidade do Nubank

Enquanto isso, o retorno sobre o patrimônio líquido (ROE, na sigla em inglês) do banco digital do cartão roxo atingiu a marca de 27% no início deste ano. 

Ou seja, aumento de 4 pontos percentuais (p.p) em relação ao mesmo intervalo de 2024, mas queda de 2 p.p em relação ao quarto trimestre.

A rentabilidade entregue pela empresa veio abaixo das expectativas dos analistas do Goldman Sachs, que previam um ROE de 28,5%, mas equivale a um retorno bem acima da taxa básica de juros (Selic), que atualmente encontra-se na casa de 14,75% ao ano.

Mesmo assim, o rendimento ainda supera, em muito, os patamares já elevados de bancos tradicionais como o Itaú Unibanco (ITUB4).

A primeira reação dos investidores ao balanço foi negativa. As ações do Nubank passaram a cair 4,64% após o fechamento dos mercados em Wall Street, negociadas a US$ 12,53 no after market.

Outros destaques do balanço do Nubank no 1T25

A receita líquida do Nubank encerrou o primeiro trimestre a um novo recorde de US$ 3,2 bilhões, alta de 40% frente ao mesmo intervalo do ano anterior.

Já a receita média mensal por cliente ativo (ARPAC, na sigla em inglês) caiu 1,75% na mesma base, para US$ 11,20. 

Mas o banco afirma que esse valor pode "continuar subindo rapidamente", à medida que reduz a discrepância em relação aos bancos tradicionais, que geram receitas superiores a US$40, por meio do lançamento de novos produtos e entradas em novos segmentos.

Enquanto isso, o custo médio de servir mensal por cliente ativo diminuiu 12,5% entre janeiro e março, para US$ 0,70.

Por sua vez, a base de usuários atingiu a marca de 118,6 milhões de clientes ativos no primeiro trimestre, com uma taxa de atividade mensal de 83%. A cifra equivale a uma adição de 4,3 milhões de usuários na comparação com o mesmo intervalo de 2024. 

No Brasil, a base de clientes subiu 14% frente ao mesmo período do ano anterior, a 104,6 milhões —equivalente a 59% da população adulta do país.

Carteira de crédito e inadimplência

O portfólio de crédito total do Nubank chegou a R$ 24,1 bilhões no primeiro trimestre de 2025, um crescimento de 22,9% em relação a igual intervalo de 2024 e de 16,4% no comparativo com o trimestre imediatamente anterior. 

A receita financeira líquida de juros (NII, na sigla em inglês) somou US$ 1,8 bilhão, um aumento de 34% em relação aos últimos 12 meses.

Já a margem financeira líquida (NIM, também na sigla em inglês) atingiu a marca de 17,5%, queda de 2 pontos percentuais na comparação anual e de 0,2 p.p na base trimestral. 

Segundo o banco, a redução esteve alinhada com as expectativas e foi resultado de "escolhas estratégicas feitas para otimizar o crescimento de longo prazo do Nu" em relação à precificação de depósitos em novas regiões geográficas.

Quando ajustado ao risco, o indicador chega a 8,2%, cifra 1,3 p.p abaixo do mesmo período de 2024 e do trimestre anterior.

"Essa compressão foi impulsionada pelo aumento da Provisão para Perdas de Crédito, devido ao forte crescimento da carteira e ao modelo de provisionamento antecipado", disse o banco.

As despesas com provisão para perdas de crédito subiram 17% na comparação com o mesmo período do ano anterior, para R$ 973,5 milhões em perdas previstas no crédito.

Do lado dos níveis de inadimplência (NPLs) do banco, o índice de devedores acima de 90 dias teve alta 0,2 ponto percentual frente ao primeiro trimestre de 2024, mas recuo de 0,5 p.p ante o quarto trimestre, a 6,5%.

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