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Por que a Cogna (COGN3) quer fechar o capital da Vasta e tirar as ações da subsidiária de Wall Street

Logo da Cogna

A Cogna Educação (COGN3) anunciou na noite desta segunda-feira (15) que quer tirar uma de suas subsidiárias de negociação em Wall Street.

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A empresa informou que tem intenção de realizar uma oferta para aquisição (Tender Offer) de até a 100% das ações ordinárias classe A em circulação emitidas pela sua controlada, a Vasta Platform Limited, atualmente listada na bolsa norte-americana Nasdaq.

Por que a Cogna quer retirar a Vasta da Nasdaq

Em fato relevante enviado à Comissão de Valores Mobiliários (CVM), a Cogna (COGN3) disse que a oferta tem como objetivo a descontinuidade da negociação e da listagem das ações da Vasta na Nasdaq.

Além disso, a operação prevê o cancelamento do registro da Vasta como companhia aberta perante à SEC, a CVM norte-americana.

Na leitura do Valor Econômico, uma das motivações do fechamento de capital da subsidiária é a baixa liquidez dos papéis em Wall Street. O volume médio de negociação das ações nos últimos três meses foi de 17 mil papéis, segundo informações do Investing.

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Segundo o documento, a Cogna pretende oferecer preço de aquisição de US$ 5,00 por ação ordinária classe A da Vasta. Trata-se de um singelo prêmio de cerca de 3% em relação à cotação do último pregão, de US$ 4,85.

A Cogna afirmou que o início da Tender Offer é esperado no curto prazo e estará sujeito a condições usuais para este tipo de operação.

As finanças da Cogna

No segundo trimestre, a Cogna Educação (COGN3) mostrou que segue fazendo o dever de casa. A empresa teve lucro líquido ajustado de R$ 178,073 milhões entre abril e junho, em um salto de 252,9% em relação aos ganhos obtidos no mesmo período de 2024.

Já o lucro líquido sem ajustes foi de R$ 118,799 milhões, revertendo o prejuízo de R$ 8,323 milhões de abril a junho do ano passado

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O resultado operacional medido pelo Ebitda recorrente subiu dois dígitos, com avanço de 14,5%. Assim, atingiu R$ 551,7 milhões no trimestre, ficando também acima das expectativas do Santander e do Itaú BBA. A margem nessa métrica, porém, caiu 0,3 ponto percentual, para 33,1%.

*Com informações do Estadão Conteúdo.

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