Verdade seja dita: 2024 foi um ano ruim para os cardíacos que investem na bolsa brasileira. E mesmo para quem não sofre de problema de coração.
Isso porque o Ibovespa foi um verdadeiro “urso” – jargão usado pelo mercado para descrever um ativo de performance ruim. Poucas ações escaparam do banho de sangue que marcou a bolsa até o último pregão do ano.
Mas, apesar do pessimismo que se impregnou no investidor brasileiro, o ano não foi só de tragédia. Algumas empresas, ativos financeiros e personalidades se destacaram positivamente como “touros”.
São eles os protagonistas do primeiro episódio de 2025 do Touros e Ursos, podcast aqui do Seu Dinheiro que discute, toda semana, os destaques do mundo dos investimentos.
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Os touros do ano: melhores investimentos, empresas e personalidades de 2024
A “Academia” responsável pelas indicações às categorias Touro Financeiro, Touro Corporativo e Touro Personalidade foram alguns dos membros do Seu Dinheiro: Julia Wiltgen, Vinícius Pinheiro e Ricardo Gozzi.
Como é de se esperar, não dá pra falar de boa performance em 2024 sem citar o ativo que, mais uma vez, “estourou”: o bitcoin (BTC).
Superando o marco de US$ 100 mil, impulsionado pela eleição de Donald Trump (outro touro do ano), a moeda digital deu a volta por cima e fechou o ano como o melhor investimento – de novo.
No contexto brasileiro, o ativo com destaque positivo foi o CDI, taxa que acompanha de perto a Selic e é referência para muitos investimentos. Em 2024, foi difícil encontrar fundos que batessem o rendimento do indicador.
Se, no cenário dos Estados Unidos, a fala de Warren Buffett é “nunca aposte contra a América”, no Brasil, dá pra dizer: “nunca aposte contra o CDI”.
O “PIBão”, também indicado como touro, evidencia uma discrepância grande no humor do mercado brasileiro: mesmo que o Produto Interno Bruto tenha crescido significativamente em 2024, mostrando o crescimento da economia nacional, a bolsa não acompanhou a boa performance.
Falando de bolsa, algumas ações escaparam do mau humor: a Embraer (EMBR3), que se consagrou com o papel de melhor performance do Ibovespa, e a BRF (BRFS3), que segue numa trajetória positiva desde 2022.
No campo das personalidades, além de Trump, outro presidente também foi considerado um “touro do ano”: Javier Milei, que, através de um pacote de gastos bem robusto e políticas econômicas liberais, fez a Argentina escapar do “fantasma” da inflação e até mesmo reviver o mercado financeiro local.
Por fim, Gabriel Galípolo, que assume a presidência do Banco Central após Roberto Campos Neto, também foi destacado positivamente, por ter vencido a desconfiança do mercado.
Veja o episódio completo do Touros e Ursos para saber quem foi eleito vencedor em cada uma das categorias:
Fora do mercado financeiro
Fora da Faria Lima, alguns touros também foram citados, como o jogador Vini Júnior, a atriz Fernanda Torres e a ginasta Rebeca Andrade, atleta com o maior número de medalhas olímpicas pelo Brasil.