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Os fundos de renda fixa com ‘dupla isenção de IR’: uma conversa sobre FI-Infras com Aymar Almeida, gestor da Kinea

Aymar Almeida, gestor do KDIF11, FI-Infra da Kinea

Aymar Almeida, gestor do KDIF11, FI-Infra da Kinea.

Os investimentos isentos de imposto de renda, principalmente os de renda fixa, têm um lugar especial no coração do investidor pessoa física brasileiro. E, nessa seara, os FI-Infras, fundos com cotas negociadas em bolsa que investem em debêntures incentivadas, aquelas emitidas por empresas e projetos para financiar empreendimentos de infraestrutura, contam com uma espécie de "dupla isenção" de IR.

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Para o investidor pessoa física, esses ativos de renda fixa privada não são tributados nem quando distribuem rendimentos – o que pode ser feito periodicamente, como nos fundos imobiliários –, nem quando as cotas são vendidas com lucro.

O risco das debêntures incentivadas tende a ser maior que o dos títulos públicos de prazo e perfil de remuneração equivalentes, mas elas também tendem a ser mais rentáveis, até pela isenção de IR, uma vez que o Tesouro Direto, por exemplo, é tributado. Além disso, essas debêntures normalmente têm sua rentabilidade indexada à inflação, oferecendo, ao investidor, uma proteção ao seu poder de compra.

Mas num cenário em que os títulos de renda fixa indexados à inflação estão sofrendo com a volatilidade dos juros futuros e em que o prêmio de retorno das debêntures incentivadas frente aos títulos públicos caiu devido à forte demanda por títulos isentos de IR, os FI-Infras ainda encontram lugar na carteira do investidor?

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Para responder a essa pergunta e falar das perspectivas para esses fundos de infraestrutura daqui para frente, eu e a repórter Larissa Vitória convidamos, nesta semana, um especialista em FI-Infras: Aymar Almeida, sócio da Kinea e responsável pela gestão do KDIF11, o fundo listado de debêntures incentivadas da gestora, que tem R$ 137 bilhões sob gestão e o banco Itaú entre seus sócios.

Fundado em 2017 e com R$ 2,7 bilhões sob gestão, o KDIF11 é o maior e mais antigo FI-Infra da bolsa brasileira, que hoje conta com 17 fundos dessa natureza (você pode saber mais sobre o funcionamento desses fundos nesta matéria).

Além da isenção de IR, os FI-Infras têm algumas vantagens por serem fundos fechados (que não permitem resgates), o que exige a venda das cotas em bolsa quando o investidor deseja sair do investimento. Aymar Almeida também fala sobre isso nesta edição do podcast Touros e Ursos, além, é claro, de escolher os seus destaques positivo e negativo da semana.

Confira a conversa na íntegra aqui ou então no tocador a seguir:

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