No país da renda fixa, um tipo de investimento dessa classe de ativos só se tornou acessível ao pequeno investidor (de varejo) muito recentemente. Apesar de pertencer a uma indústria de quase R$ 450 bilhões e cerca de 20 anos de idade, os Fundos de Investimento em Direitos Creditórios (FIDC) só puderam passar a ser oferecidos ao público geral em outubro do ano passado, após a entrada em vigor da Resolução CVM 175.
Caracterizados pela baixa volatilidade e retorno em geral bem superior ao CDI, taxa de juros próxima da Selic, os FIDCs são investimentos voltados para a diversificação da carteira de renda fixa.
Com a nova regra, as gestoras puderam começar a lançar seus FIDCs disponíveis a todos os investidores, mas na prática têm até o fim de novembro para adaptar seus produtos já existentes às novas regras.
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Especializada na originação de créditos e gestão de fundos de FIDCs, a gestora Solis Investimentos lançou recentemente seu primeiro produto do tipo voltado para o investidor de varejo, o fundo Solis Pioneiro.
O sócio-diretor da Solis, Ricardo Binelli, foi o convidado do podcast Touros e Ursos desta semana, e explicou, muito didaticamente, o que são FIDCs, suas vantagens e riscos e o papel desses fundos na carteira do investidor. Ele também escolheu, é claro, seus touros e ursos da semana.
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