‘Pacote fiscal de Bitcoin’? Enquanto medida de Haddad decepciona no Brasil, Senado dos EUA quer proteger a economia usando criptomoedas

O Bitcoin vai muito bem, obrigado. A criptomoeda mais famosa do mundo vem vivendo um “céu de brigadeiro” em 2024, e pode estar prestes a desbloquear novas valorizações recordes graças a uma proposta arrojada do Senado dos Estados Unidos.

Isso porque está sendo discutida a possibilidade do Bitcoin ser protagonista de uma medida governamental com objetivos muito semelhantes a uma proposta que vem dando o que falar aqui no Brasil – basicamente, o governo americano cogita instituir uma espécie de “pacote fiscal de Bitcoin”.

A ideia pode parecer curiosa num primeiro momento, mas na verdade faz bastante sentido, e é uma sinalização importante para o mercado de criptomoedas. E se a proposta for aprovada pelo governo americano, seus efeitos poderão ser sentidos mundo afora, não apenas nos Estados Unidos.

A seguir, entenda melhor a lógica por trás da medida.

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O que é o ‘pacote fiscal de Bitcoin'?

O que estamos chamando de “pacote fiscal de Bitcoin” tramita no Senado americano com outro nome: Bitcoin Act.

A iniciativa legislativa, proposta pela senadora Cynthia Lummis pela primeira vez em 31 de julho, tem como propósito proteger a economia americana contra a inflação e fortalecer a estabilidade do dólar – objetivos, há de se concordar, muito semelhantes àqueles do pacote fiscal de Fernando Haddad aqui no Brasil. 

Mas, enquanto o pacote fiscal do governo brasileiro tenta combater a inflação e promover a sustentabilidade fiscal do país através da contenção de gastos públicos, o Senado dos Estados Unidos se direciona para um caminho bem diferente, buscando fortalecer a economia americana com a ajuda das criptomoedas.

A proposta prevê a criação de uma reserva estratégica de Bitcoin, sob gestão do Departamento do Tesouro dos Estados Unidos. Para isso, o governo americano deve adquirir até 1 milhão de Bitcoins ao longo de cinco anos, e depois mantê-los por um período mínimo de 20 anos.

Essa quantidade de BTCs representa 5% do fornecimento total de criptomoedas disponíveis no mercado.

A proposta, embora ainda não aprovada, voltou a ser discutida nas últimas semanas depois da eleição de Donald Trump e da nomeação de diversos atores pró-cripto para cargos de destaque em seu governo.

Alguns exemplos são Paul Atkins, nomeado para a Comissão de Valores Mobiliários dos EUA, e David Sachs, anunciado como líder de um novo comitê especial para inteligência artificial e criptomoedas.

Diante da postura favorável do novo presidente, a expectativa do mercado é alta – e é possível que a aprovação do Bitcoin Act e de outras medidas pró-cripto esteja a caminho.

“Esse é um sintoma do que eu acredito que só vai aumentar daqui para frente”, afirmou o especialista em ativos digitais da Empiricus Research, Valter Rebelo, em entrevista ao programa Onde Investir, no Youtube do Seu Dinheiro. 

“No momento que você tem a maior nação, o maior mercado de capitais do mundo, falando ‘vai ter Bitcoin legalizado como uma reserva de valor pelo Tesouro Nacional’, você cria uma corrida ao ouro. E quem entrar antes, vai ganhar”, afirma Valter.

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Ou seja, se a proposta de fato for aprovada, o futuro é promissor para a maior criptomoeda do mundo. A tendência é que o aumento do interesse institucional pelo Bitcoin desbloqueie novas valorizações, tanto para o BTC quanto para moedas menores.

Essa é uma tendência de mercado que já foi comprovada em ciclos de alta anteriores – quando o Bitcoin começa a subir, ele é seguido de perto por outras criptomoedas, já que uma sinalização positiva para o BTC é uma sinalização positiva para o mercado inteiro.

Por conta disso, Valter Rebelo recomenda alocar uma parte do portfólio em projetos menores, e assim se expor aos possíveis lucros – que, em muitos casos, podem até mesmo superar as valorizações do Bitcoin.

Para você ter uma ideia, uma das recomendações de Valter Rebelo subiu mais de 92% no último mês – no mesmo período, o BTC teve uma valorização expressiva, mas ainda assim bem menor: 29,42%.

Tendo isso em mente, o especialista montou uma carteira especialmente pensada para surfar este ciclo de alta, e vai liberá-la no dia 18 de dezembro. O analista está confiante que essas são as criptomoedas indispensáveis para qualquer portfólio em 2025.

Valter vai explicar sua tese em uma transmissão exclusiva, e os ingressos já estão sendo distribuídos de maneira completamente gratuita. Para receber o seu, basta clicar no link abaixo e preencher seus dados.

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