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Leticia Camargo
Leticia Camargo
Formada em Jornalismo pela Universidade de São Paulo (ECA-USP). Já passou por agência de marketing digital, onde trabalhou com estratégias de SEO e marketing de conteúdo.
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Gestora do Maxi Renda (MXRF11) diz que fundos imobiliários de papel podem lucrar com nova regra dos CRIs; veja oportunidade para buscar retorno de até 12%

Uma resolução do governo lançada há pouco menos de um mês restringiu as regras para a emissão de CRIs e alguns fundos imobiliários podem lucrar com isso; veja recomendação

Leticia Camargo
Leticia Camargo
5 de março de 2024
8:00 - atualizado às 10:51
Miniatura de casa e moedas representando o investimento e os dividendos de fundos imobiliários
Imagem: Freepik

Recentemente, a gestora do Maxi Renda (MXRF11) publicou um relatório no qual apontou que os fundos imobiliários de papel podem ser beneficiados por uma importante mudança nas emissões dos Certificados de Recebíveis Imobiliários (CRIs).

A equipe da XP, que é responsável pelo MXRF11 e outros 3 FIIs de CRI, afirmou em um relatório recente que está estudando o tema e “reavaliando algumas operações que já estavam em estágio de estruturação”.

Há cerca de um mês, o governo decidiu mudar as regras para a emissão desse e de outros títulos que eram isentos de Imposto de Renda, como LCIs, LCAs e CRAs.

Agora, para ter acesso ao benefício fiscal, os recursos que bancos e empresas captam com a emissão dos títulos precisam ir para projetos imobiliários e do agronegócio.

A medida vem após várias empresas não relacionadas ao agronegócio e ao mercado imobiliário se aproveitarem para fazer captações usando CRIs e CRAs nos últimos anos. Um exemplo emblemático foi o caso do Burger King, que captou recursos com a emissão de CRA para comprar a carne de seus hambúrgueres.

Para Caio Araujo, analista de fundos imobiliários da Empiricus Research, empresa do grupo BTG Pactual, as novas regras podem tornar o cenário mais desafiador para os gestores de FIIs de crédito, se olharmos pela lógica de alocação de capital. 

Mas, por outro lado, ele concorda com a gestora do MXRF11 quando ela diz que essa classe de ativos pode se beneficiar das mudanças. “Com esse enxugamento de operações de renda fixa visadas pelos investidores, devemos presenciar um fluxo de capital positivo para os fundos imobiliários, sendo o segmento de crédito como destaque”, afirma.

Ele, inclusive, recomendou um fundo imobiliário de papel para aproveitar as mudanças impostas pelo governo.

Trata-se de um FII com portfólio diversificado, mandato flexível e com uma TIR líquida (taxa interna de retorno) de até 12% nos próximos 3 anos.

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Um FII de papel que deveria estar na sua carteira agora, segundo analista

Caio Araujo acredita que, por mais que o cenário se torne desafiador do ponto de vista de alocação de capital por parte dos gestores, a classe de FIIs de papel deve se beneficiar em termos de fluxo de capital, com a perda de atratividade da renda fixa.

Pensando nisso, para o mês de março, ele selecionou uma oportunidade de fundo imobiliário de papel que acredita que deveria estar na carteira dos investidores agora.

Ambos os FIIs recomendados por ele têm mandatos flexíveis, ou seja, podem investir em operações indexadas tanto ao IPCA quanto ao CDI. O que garante uma maior flexibilidade para a gestão passar por diferentes cenários.

Além disso, eles estão com descontos bastante atrativos, segundo o analista. Um dos FIIs, por exemplo, está negociando com desconto em relação ao valor patrimonial de 6,4%. "É um patamar de preço que consideramos como um ponto de entrada interessante”, afirma Caio.

Uma das recomendações dele para o mês é o fundo imobiliário RBR Rendimento High Grade (RBRR11)

Trata-se de um FII de crédito com carteira diversificada em 40 ativos, sendo 92% deles high grade. Ou seja, com baixo risco de crédito e classificação maior ou igual a “A”.

Nos cálculos do Caio, esse FII tem potencial de remunerar os cotistas com TIR líquida de até 12% em 3 anos, aliada a uma geração de renda de 10,4% para o próximo ano.

Mas essa é apenas uma das recomendações do analista para o momento. Além dela, você pode conhecer outros 4 fundos imobiliários recomendados por Araujo que estão em um ótimo ponto de entrada e podem render bons frutos.

Ele selecionou fundos imobiliários que estão baratos e que podem ter até 27,2% de retorno, somando o potencial de valorização e de dividendos para 2024.

E a boa notícia é que você pode conhecer as 5 indicações do analista de graça. Portanto, basta clicar no link abaixo para acessar a lista completa de FIIs:

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Relatório gratuito: conheça os 5 melhores FIIs para comprar em março

Todos os meses, o Caio disponibiliza um relatório recomendando os fundos imobiliários com o maior potencial da bolsa, na opinião dele. E o relatório com as indicações de março já está disponível para qualquer pessoa interessada.

Isso porque a Empiricus Research, empresa do grupo BTG Pactual, liberou o acesso a esse relatório como cortesia. Ou seja, você não precisa pagar nada e nem se comprometer de nenhuma forma com a casa de análise para poder conhecer todas as indicações.

Portanto, para conhecer os FIIs recomendados, basta clicar no botão abaixo e fazer o seu cadastro para receber o relatório no seu e-mail. Fique tranquilo, pois é tudo gratuito mesmo.

Por isso, eu sugiro que você libere seu acesso e dê uma “espiada” nos fundos imobiliários recomendados. Depois, você pode decidir se as indicações fazem sentido para o seu patrimônio ou não:

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