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‘Em seis meses, o milagre ficará claro’; analista que previu o ‘fim do Brasil’ vê ações subindo até 100% em 2024

Na visão de Felipe Miranda, existe um movimento capaz de mudar brutalmente o cenário dos investimentos para o brasileiro

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2 de março de 2024
12:00 - atualizado às 16:23
ações
Imagem: Shutterstock

O cenário dos investimentos para pessoas físicas no Brasil está prestes a passar por uma mudança brutal em apenas um semestre. É nisso que acredita Felipe Miranda, CIO e estrategista-chefe da Empiricus Research.

Miranda é autor de uma das maiores e mais conhecidas teses financeiras do país. Em 2014, em meio à euforia da Copa do Mundo, Miranda previu que o país passaria por uma séria recessão em virtude da forma como a então presidente Dilma Rousseff conduzia o país.

Dito e feito: naquele ano, a crise do Petrolão estourou, dando origem à investigação da Lava Jato e das pedaladas fiscais do governo. 

Diante dos indícios de que as coisas dariam errado na economia, o estrategista tomou duas decisões ousadas que colocaram seu nome na “nata” do mercado financeiro nacional:

  1. Alertou os assinantes da série Palavra do Estrategista, que ele lidera até hoje, para que desmontassem posição dos papéis PETR4 (Petrobras), reconhecendo que a empresa passaria por uma derrocada;
  1. Recomendou a compra de dólar a R$ 1,90 sob a perspectiva de que a moeda americana chegaria aos R$ 4 em um ano.

O que aconteceu depois ficou na história: em 2015, o dólar alcançou os R$ 4 e dobrou o dinheiro daqueles que investiram após a recomendação do estrategista. Ao todo, foi uma valorização de 123% em poucos meses, enquanto PETR4 (Petrobras) despencou com o escândalo. 

Agora, em relatório divulgado recentemente aos assinantes da mesma série Palavra do Estrategista, ele compartilha sua visão sobre o futuro do mercado de ações. Para ele, um “milagre” pode se manifestar nos próximos 6 meses: 

"Em seis meses, o milagre ficará claro".

Entenda agora o que essa previsão poética e cheia de esperança quer dizer.

Haverá um milagre? Estas ações podem disparar; uma delas, até 100% na opinião do analista

Isso porque está acontecendo uma verdadeira transição no comportamento dos investidores brasileiros que, nos últimos tempos, estavam desanimados com o ambiente de investimentos em renda variável. 

Os fatores eram diversos, mas se destacavam por: 

  • Taxas de juros altas, ocasionando preferência por títulos de renda fixa (especialmente os incentivados) e uma verdadeira fuga dos investimentos em fundos e ações;
  • Desempenho instável da bolsa, por conta da diminuição de lucros das empresas em virtude do aumento da taxa de juro no país;

No entanto, conforme apontado por Miranda, esse cenário está se transformando de forma silenciosa. O analista elenca fatores que voltam a aguçar o apetite do investidor para os ativos de risco nos próximos meses. 

Por conta dessas transformações, aqueles que souberem se posicionar agora, nas ações certas, podem colher bons frutos em um futuro próximo.

Para que você tenha ideia, existe uma ação que, na opinião de Miranda, pode sair de R$ 12 e ir parar em R$ 22 até dezembro deste ano.

Isso significa dizer que quem investir nela ainda hoje poderá praticamente dobrar o dinheiro em alguns meses.

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E ela não é a única que poderá se beneficiar desse cenário, já que ele é benéfico para um grupo de ações específicas da Bolsa.

Menos títulos incentivados, mais apetite para fundos e ações

Para Miranda, em breve, os investidores deverão começar a migrar os seus recursos para os ativos de risco. 

Um dos principais motivos pelo qual o analista acredita nessa migração é a recente decisão do Conselho Monetário Nacional (CMN) de ajustar as normas para emissão, pelo setor privado, de títulos incentivados, especialmente aqueles vinculados ao agronegócio e ao setor imobiliário e que contam com isenção de Imposto de Renda para os investidores.

Agora, muitos títulos da família dos LCIs, LCAs, CRIs e CRAs que não financiavam diretamente os setores de agronegócio e imobiliário terão mais dificuldade em serem emitidos nessas categorias, que são isentas. 

Com essa isenção, os emissores podiam oferecer taxas mais baixas, resultando em títulos atrativos, o que ajudava a diminuir o custo de toda a operação. 

Porém, securitizadoras e bancos acabavam abusando desses títulos, aproveitando-se para financiar operações que tangenciavam os setores a serem incentivados ou que já contavam com algum tipo de subsídio do governo.

Um dos títulos que ganhou notoriedade foi o da Zamp, controladora do Burger King no Brasil, que anunciou a emissão de um CRA de R$ 500 milhões para comprar carne.

Distorções desse tipo acabaram gerando uma proliferação de títulos isentos em busca de financiamentos de baixo custo.

Isso também beneficiou o investidor de renda fixa, que passou a ter à sua disposição títulos rentáveis e, no caso das LCI e LCA, seguros e com boa liquidez.

Agora, o fim dessa dinâmica pode fazer com que exista uma migração relevante de recursos para a renda variável, o que por sua vez, pode impulsionar o desempenho das ações.

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Inflação e Selic em queda, Bolsa em alta

Além disso, outro fator que contribui significativamente para a visão otimista de Felipe Miranda é o de afrouxamento monetário que as economias globais estão passando.

Depois de 2 anos aumentando a taxa de juros para conter a inflação, o Banco Central iniciou uma política de diminuição da taxa Selic.

Muito disso se dá pelo fato de que os índices que medem a inflação estão surpreendendo consecutivamente para baixo. 

Esse cenário de inflação controlada é fundamental para estimular o crescimento econômico e aumentar a confiança dos investidores, uma vez que um ambiente de baixa inflação permite o corte de juros.

Isso, por sua vez, aumenta o poder de compra da população, o lucro das empresas e, consequentemente, a cotação das companhias listadas em Bolsa.

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Potencial entrada de investimento estrangeiros 

Outro aspecto crucial que reforça o otimismo de Felipe Miranda é a possível entrada de investimento por parte de estrangeiros. 

Para você que não sabe, o investidor estrangeiro é o principal agente ‘fazedor de preço’ na Bolsa brasileira.

Ele é responsável por mais de 50% do fluxo comprador. Ou seja, quando o ‘gringo’ tira o dinheiro do país a Bolsa cai e quando ele coloca, a Bolsa sobe.

Agora,  conseguimos ter avanços importantes na parte fiscal do país com a aprovação de diversas reformas. 

Esse cenário de equilíbrio nas contas externas é fundamental para aumentar a confiança dos investidores e reduzir os riscos relacionados à instabilidade da moeda e eventuais crises financeiras.

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Um curto horizonte de 6 meses, um milagre à vista e 10 ações que podem decolar; conheça a lista

Felipe acredita que o mercado financeiro tende a antecipar movimentos, e muitos já estão olhando seis meses à frente — ele inclusive. Os fatos e as análises que compõem a sua narrativa sugerem que estamos à beira de uma mudança significativa no cenário de investimentos brasileiro.

Com a Selic em queda, inflação sob controle e uma oferta reduzida de títulos incentivados, os investidores brasileiros devem ficar cada vez mais motivados a reconsiderar a renda variável em busca de melhores retornos

Essa tendência, aliada ao interesse de investidores estrangeiros, aponta para um possível influxo significativo de capital na bolsa brasileira.

O aumento do número de investidores ingressando no mercado eleva a procura por ações. Além disso, é mais fácil comprar e vender os papéis porque tem mais dinheiro circulando no mercado. Isso pode fazer com que os preços subam mais rápido.

Para os investidores que estiverem atentos e alinhados com essa visão estratégica, o cenário é promissor. Afinal, como Miranda prevê, "em seis meses, o milagre ficará claro" e haverá uma grande oportunidade de obter retornos atrativos.

Este é o momento de considerar suas opções de investimentos. Aquele que souber se posicionar corretamente agora tem potencial de aproveitar o crescimento e rentabilidade que está por vir em poucos meses.

No entanto, é importante destacar que, embora os indicadores apontem para uma melhoria nas condições de investimento, existem também desafios e incertezas a serem considerados.  

Nesse sentido, é essencial que os investidores estejam bem informados e preparados para tomar decisões fundamentadas. Isso inclui buscar orientação de profissionais qualificados.

É por isso que a Empiricus e seus analistas oferecem a todo brasileiro interessado em buscar lucros na Bolsa uma lista das 10 melhores ações brasileiras de forma totalmente gratuita para aproveitar os atuais movimentos do mercado.

São papéis que se encontram extremamente baratos e têm alto potencial lucrativo. Quem souber investir nas empresas certas agora vai colher bons frutos no futuro próximo. Para receber sua lista das ações recomendadas e conferir a tese de investimento de cada um desses 10 ativos de forma totalmente gratuita, basta acessar o link abaixo e se cadastrar. 

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