‘Banho de água fria’ dos juros americanos é oportunidade escondida? Analista detecta possibilidade de lucro em meio ao pessimismo dos mercados
Dados do CPI vieram acima do esperado, mas uma classe de ativos é capaz de entregar lucro mesmo assim
A super-quarta da inflação "deu com uma mão e tirou com a outra": se por um lado o IPCA desacelerou em março, sinalizando possíveis cortes na Selic nos próximos meses, o CPI americano não veio tão otimista.
O resultado foi imediato: as bolsas americanas despencaram e o Ibovespa fechou o pregão de quarta-feira (10) em baixa, caindo 1,41% apesar dos dados positivos da inflação por aqui.
Os dados do CPI também tiveram efeito sobre a cotação do dólar, que fechou em alta de 1,41% na quarta-feira.
O cenário reforça a narrativa de juros altos por mais tempo nos Estados Unidos. O primeiro corte, antes esperado para julho, agora é precificado apenas para setembro.
A notícia parece desanimadora para quem deseja investir em ativos de risco, e não é à toa. A taxa de juros americana reverbera no mercado brasileiro, impactando a cotação do real e o fluxo de capital estrangeiro na bolsa.
“A inflação dos EUA veio jogar água fria na nossa festa”, disse a analista Laís Costa, da Empiricus Research, empresa do grupo BTG Pactual, em entrevista ao programa Giro do Mercado.
“Essa deflação de bens, que a gente tem importado, depende muito de um câmbio controlado, com volatilidade baixa. Tudo isso leva a gente à discussão de quanto vai ser a taxa de juros lá fora. Então, por isso o CPI tem tomado dimensões muito grandes”, explica Laís.
E agora? O que acontece com as ações brasileiras?
Segundo Laís Costa, a desaceleração da inflação brasileira foi puxada pela deflação de alguns grupos, como o de bens duráveis, alimentos, combustíveis e produtos farmacêuticos.
O único setor destoante foi o de serviços, a níveis de mais ou menos 5%, o que o afasta um pouco da meta do Banco Central.
Diante dos dados, Laís e os analistas da Empiricus Research projetam um corte de 0,5 ponto percentual na Selic para a próxima reunião do Copom, seguido por um corte menor, de 0,25 ponto percentual.
Ou seja, o efeito dos dados do CPI não arruinou completamente as perspectivas dos investidores locais.
Mas, por ora, espera-se apenas que os cortes se tornem mais “tímidos” nas próximas reuniões – o que requer cautela na hora de investir.
O mais recomendado é montar uma carteira equilibrada, de modo a proteger seu portfólio e aproveitar as “oportunidades escondidas”
Analista crava: agora é o momento de investir em títulos IPCA+
Embora a inflação alta nos EUA atrapalhe a rentabilidade dos ativos de risco, existe uma outra categoria de ativos capaz de se beneficiar dessa situação: os títulos IPCA+.
Laís acredita que agora é o momento certo para investir em títulos atrelados à inflação, já que, apesar da recente queda, é esperada uma ligeira alta para a inflação no ano que vem.
Além disso, os juros reais dos títulos IPCA+ estão bastante atrativos, se aproximando dos 6% ao ano nos títulos de vencimento mais longo.
Ou seja, é possível buscar lucro mesmo depois do “banho de água fria” do CPI – e ter um lucro real de 6% acima da inflação, investindo com risco controlado.
A analista “garimpou” os títulos mais vantajosos do mercado, e você pode conferir a seleção em poucos cliques e sem pagar nada.
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