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Outro puxão de orelha em Lula? O que o braço direito de Biden disse para o petista em duas horas de conversa e no meio de uma crise

O secretário de Estado norte-americano, Antony Blinken, chega ao Palácio do Planalto escoltado para encontro com Lula

O secretário de Estado norte-americano, Antony Blinken, chega ao Palácio do Planalto escoltado para encontro com Lula

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva recebeu nesta quarta-feira (21) o secretário de Estado norte-americano, Antony Blinken, no Palácio do Planalto. A visita do braço direito do presidente dos EUA, Joe Biden, acontece em meio a uma crise diplomática entre Brasil e Israel

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Blinken veio ao Brasil para participar da reunião de ministros do G-20 — grupo que reúne as 19 maiores economias do mundo mais a União Europeia (UE) e a União Africana. A reunião acontece no Rio de Janeiro, hoje e amanhã (22).

O encontro com Lula durou quase duas horas e na pauta estavam temas como o apoio dos EUA à presidência do Brasil no G-20 e a parceria entre os dois países pelos direitos dos trabalhadores e na cooperação na transição para energia limpa.

Lula, Blinken e uma crise diplomática no meio da sala

As duas horas de conversa de Lula e Blinken aconteceu com uma crise diplomática no meio da sala, depois que o presidente brasileiro comparou os atos praticados pelos nazistas durante a Segunda Guerra ao que acontece na Faixa de Gaza hoje. 

Apesar de já terem pressionado Israel pelo fim da guerra, Tel Aviv e Washington seguem como aliados. Não à toa, na segunda-feira (20), o porta-voz do Departamento de Estado norte-americano, Matthew Miller, disse que seu país não concordava com a comparação feita por Lula. 

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Miller disse não acreditar que há um genocídio na Faixa de Gaza. No encontro de hoje com Blinken, Lula reafirmou o desejo pela paz e o fim dos conflitos na região. 

“Ambos concordaram com a necessidade de criação de um Estado Palestino”, diz a nota do Palácio do Planalto após o encontro. 

A parceria Brasil-EUA está ameaçada?

A crise diplomática entre Brasil e Israel, no entanto, não deve fazer com que a parceria histórica entre Brasília e Washington se abale. 

Blinken informou que os EUA estudam realizar novo aporte para o Fundo Amazônia — considerado a principal iniciativa internacional para redução das emissões de gases do aquecimento global e de preservação da floresta.

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Parcerias trilaterais em agricultura, segurança alimentar e infraestrutura na África também foram debatidas. 

Lula vem retomando o diálogo com países africanos e quer reforçar os laços do Brasil com o continente. O brasileiro ainda cobra soluções para a dívida externa dos países africanos, que chega a US$ 800 bilhões.

O secretário norte-americano congratulou o Brasil pela aprovação da reforma tributária, recuperação de políticas sociais e de responsabilidade fiscal. Lembrou que os EUA são o principal investidor no Brasil e estão abertos a aprofundar os vínculos econômicos e comerciais entre os dois países.

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