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Estilhaços de diamante na Vivara (VIVA3): após renúncia de conselheiros e queda de 12% na semana, empresa anuncia novo CEO

Jóias, ouro, Vivara

Vivara é uma joia ou um falso brilhante na bolsa?

Os belos diamantes lapidados pela Vivara (VIVA3) parecem contrastar com o atual momento da empresa. Na bolsa, houve uma queda de mais de 12% das ações na última semana, após o anúncio do novo CEO. Mas ele não durou muito tempo no cargo.

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A primeira rachadura na pedra preciosa da Vivara aconteceu na sexta-feira (15), após Paulo Kruglensky renunciar ao cargo de presidente da companhia. Quem assumiu foi o ex-CEO e fundador da empresa, Nelson Kaufman.

Sua reentrada conturbada fez os papéis da VIVA3 caírem mais de 15% naquela fatídica segunda-feira (18). Porém, na última sexta-feira (22), o conselho de administração perdeu dois membros com os pedidos de renúncia de Anna Andrea Votta Alves Chaia e Tarcila Reis Corrêa Ursini.

Chegamos, enfim, a esta segunda-feira (25), com uma reviravolta da reviravolta.

Kaufman abdicou do papel de CEO da Vivara e, em seu lugar, assumirá Otávio Lyra, CFO da empresa desde o IPO.

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Com isso, Kaufman irá para a presidência do conselho da empresa. No mesmo comunicado, a Vivara informou que Carolina Lacerda assumirá um dos assentos vagos deixados no conselho de administração.

Após a abertura, os investidores deram um tom positivo aos papéis da Vivara, com uma alta de 3,71%, por volta das 10h40. Acompanhe a nossa cobertura de mercados aqui.

Vivara (VIVA3): como vai?

No meio dessa dança das cadeiras, a companhia anunciou a recompra de até 5% das ações disponíveis no mercado.

Em geral, as empresas recompram os papéis porque acreditam que o mercado está penalizando demais as ações. Assim, a companhia aumenta as aquisições visando a estabilização de preços. 

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O próprio Kaufman aumentou sua participação na Vivara de 25% para 27% na semana passada, apesar da queda das ações no período.

Seja como for, no rebalanceamento da carteira Brazil Buy List do Itaú BBA, a Vivara foi substituída no portfólio pela Arezzo, uma empresa que o banco destacou como aquela que está melhor posicionada no setor de “cíclicos de qualidade”, “dado o potencial de crescimento e oportunidades de sinergias da fusão com a Soma”.

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