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Renan Sousa

Renan Sousa

É repórter do Seu Dinheiro. Formado em jornalismo na Universidade de São Paulo (ECA-USP) e já passou pela Editora Globo e SpaceMoney.

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Primavera Sound é cancelado no Brasil e na América Latina em 2024; T4F (SHOW3) diz o motivo

Segundo o documento, a decisão foi tomada após “muitos meses de trabalho e tentativas para garantir a realização do festival”

Renan Sousa
Renan Sousa
2 de setembro de 2024
8:57 - atualizado às 14:23
Primavera Sound, festival de música promovido pela T4F
Primavera Sound, festival de música promovido pela T4F - Imagem: Divulgação

O festival Primavera Sound não será realizado na América Latina em 2024. O comunicado foi enviado à CVM pela Time For Fun, também chamada T4F (SHOW3), responsável pelo evento, nesta segunda-feira (2). 

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Nos últimos dois anos, o Primavera Sound foi realizado em grandes cidades da América Latina, como São Paulo, no Brasil, Buenos Aires, na Argentina, Montevidéu, no Uruguai, e Assunção, no Paraguai.

“No entanto”, explicam os organizadores da T4F, “devido a desafios externos que comprometem o nível de exigência artística do festival — o que sempre foi o nosso compromisso com os fãs, colaboradores e parceiros — a edição de 2024 do festival não será realizada.”

Ainda segundo o documento, a decisão foi tomada após “muitos meses de trabalho e tentativas para garantir a realização do festival”.

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Time for Fun: T4F na bolsa brasileira

Os papéis da empresa que promove shows e eventos musicais no Brasil enfrentam dias difíceis na bolsa brasileira. Até o momento em 2024, as ações SHOW3 registram queda de 48,10% e uma desvalorização de 60,93% nos últimos 12 meses, de acordo com o Tradingview. A empresa vale hoje pouco mais de R$ 70 milhões na B3.

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No ano passado, o nome da T4F ganhou as manchetes por ser a responsável por organizar o show da popular cantora Taylor Swift, onde uma jovem passou mal e desmaiou dentro do estádio. Ana Clara Benevides teve uma parada cardiorrespiratória e morreu em virtude do calor e da desidratação. 

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A tragédia levantou o debate sobre o acesso do público a água durante os shows. A entrada com garrafas era, até então, proibida. À época, as ações da empresa chegaram a cair fortemente, com os investidores à espera de punições após o ocorrido. 

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