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Como o Bradesco (BBDC4) se tornou o maior acionista da Enauta (ENAT3), que tenta fusão com a 3R Petroleum (RRRP3)

Enauta (ENAT3)

Enauta (ENAT3)

Popular entre usuários das redes sociais, a expressão “foi de zero a 100 muito rápido” caiu “como uma luva” para representar a atual situação de acionistas da Enauta (ENAT3).

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Afinal, foi do dia para a noite que um bancão que nem possuía qualquer fatia na companhia se transformou na última quinta-feira (4) no maior investidor da empresa de petróleo.

Quem assume a liderança no quadro de acionistas é o Bradesco (BBDC4), que abocanhou uma participação de 26,2% na empresa.

Como o Bradesco virou o maior acionista da Enauta?

O banco conquistou a condição depois de receber 69 milhões de ações da Enauta — equivalente a 26,2% do total — que pertenciam à Queiroz Galvão SA (QGSA).

O comunicado da empresa não informa as razões da transferência, mas ela provavelmente se deu em razão da execução de garantias de empréstimos que o Bradesco concedeu ao grupo.

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“O Bradesco informa que, nesta data, além das ações ordinárias indicadas acima não detém ou é titular de outros valores mobiliários de emissão da Companhia ou de instrumentos financeiros derivativos referenciados às referidas ações”, escreveu o banco. 

Após a conclusão da transação, a Queiroz Galvão continuará com uma participação de 4,9% do capital social da Enauta. 

Lembrando que a QGSA já não exercia o controle da Enauta, que antes de mudar de nome se chamava Queiroz Galvão Exploração e Produção. 

Confira o atual quadro de acionistas da Enauta (ENAT3):

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Enauta (ENAT3) de olho na 3R Petroleum (RRRP3)

A mudança no quadro societário não foi a única novidade para os acionistas da Enauta (ENAT3) nos últimos dias.

No começo desta semana, o conselho de administração da empresa aprovou a apresentação de uma proposta para fusão com a 3R Petroleum (RRRP3)

De acordo com a proposta, os atuais acionistas da 3R Petroleum ficariam com 53% do capital da empresa combinada, enquanto os da Enauta passariam a deter 47% da nova companhia.

A potencial combinação dos negócios das companhias acontece em um momento de recuperação dos preços do petróleo — e, segundo a Enauta, a fusão poderia resultar em uma produção potencial combinada acima de 100 mil barris de óleo equivalentes. 

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Além disso, as reservas operadas da nova empresa seriam superiores a 700 milhões de barris em portfólio. 

Assim que a 3R Petroleum recebeu a proposta, a petroleira junior afirmou que suspendeu momentaneamente os esforços para combinação de negócios com a PetroReconcavo (RECV3)

Relembrando, em janeiro, um acionista da 3R resolveu provocar as companhias e propor  uma combinação dos ativos em terra (onshore) da companhia com a PetroRecôncavo. A petroleira chegou a contratar o Itaú BBA como assessor financeiro da possível transação.

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