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Renan Sousa
Renan Sousa
É repórter do Seu Dinheiro. Formado em jornalismo na Universidade de São Paulo (ECA-USP) e já passou pela Editora Globo e SpaceMoney. Twitter: @Renan_SanSousa
ANIMOU OS INVESTIDORES

Obrigado, ChatGPT! A projeção que fez as ações da fabricante de chips Arm (ARM) saltarem 60% na bolsa hoje

O modelo de negócios da Arm tem como base a cobrança de royalties sobre os chips que são utilizados nas mais diversas áreas

Renan Sousa
Renan Sousa
8 de fevereiro de 2024
15:56
Arm Holdings, fabricante de chips, microchips e semicondutores
Arm Holdings, fabricante de chips, microchips e semicondutores - Imagem: Montagem Seu Dinheiro / divulgação

O segmento de Inteligência Artificial (IA), que ganhou os holofotes com a popularização do ChatGPT, aqueceu o resultado de empresas do setor de tecnologia em 2023. Uma das ganhadoras dessa tendência é a fabricante de chips Arm Holdings, que divulgou projeções animadoras nesta quinta-feira (8).

A receita do trimestre — que se encerrará em março deste ano — ficará entre US$ 850 milhões e US$ 900 milhões, segundo as expectativas da empresa. Os números superam as projeções de US$ 778 milhões dos analistas por ampla margem. 

As previsões otimistas refletem a expansão da Arm para o mercado dos chamados “chips de servidor”, segundo o CEO da companhia, Rene Haas.

“Estamos envolvidos em praticamente todos os mercados finais”, disse Haas em uma teleconferência com analistas. “E praticamente todos os mercados estão colocando mais computação em seus dispositivos”.

Assim, as ações ARM chegaram a dar um salto de mais de 60% no pregão regular em Nova York, sendo negociadas a US$ 122,30 por volta das 15h. Isso representa o maior ganho intraday desde o IPO, em setembro passado. 

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A grande sacada da Arm

O modelo de negócios da Arm tem como base a cobrança de royalties sobre os chips, que são utilizados nas mais diversas áreas.

Empresas licenciadas replicam o design ou reutilizam os chips da Arm em outros aparelhos. Nesse processo, é pago um royalty que pode variar entre 1% e 2% do preço original dos chips. 

Com isso, explica Jason Child, diretor financeiro da Arm, a empresa deve se beneficiar de uma mudança: agora, os clientes estão preferindo uma tecnologia chamada V9 — que carrega o dobro da taxa de royalties pagos das versões anteriores. 

A Arm também está ganhando participação nos mercados de data center e automotivo, disseram eles. Uma joint venture da fabricante de chips na China também foi uma “surpresa positiva”, de acordo com Child, contribuindo com 25% da receita total.

Além disso, executivos da empresa disseram que a indústria de smartphones agora responde por cerca de um terço das vendas, sublinhando o sucesso que ele teve em diversificar suas apostas.

Um risco para a concorrência? 

Vale lembrar que empresas de chips, condutores e semicondutores em geral atuam na área de tecnologia de softwares (programas) também.

A multiplicidade de suas áreas de atuação pode confundir, como é o caso da Nvidia, da TSMC, da AMD — e da própria Arm —, que são  ao mesmo tempo clientes e concorrentes umas das outras. 

Falando em números, as vendas de licenciamento da Arm aumentaram 18%, para US$ 354 milhões, no último trimestre, e a receita de royalties aumentou 11% para US$ 470 milhões no mesmo período. Vale lembrar que a Nvidia irá publicar seu balanço em 21 de fevereiro. 

Quem é a Arm

Sem Cambridge, na Inglaterra, a Arm é controlada pelo SoftBank. O famoso fundo que investe em empresas de tecnologia comprou o controle da companhia em 2016 por US$ 32 bilhões.

O IPO da Arm em 2023 arrecadou US$ 4,9 bilhões, marcando a maior estreia em uma bolsa dos EUA daquele ano. A lista de clientes da fabricante de chips inclui Apple, Amazon, Qualcomm e MediaTek.

O lançamento de plataformas de inteligência artificial generativa como o ChatGPT fez disparar a demanda por chips com grande capacidade de processamento. Assim, empresas como a Arm acabam se tornando uma das maiores beneficiadas pela adoção da tecnologia.

*Com informações do Yahoo Finance e Bloomberg

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