Novíssimo recorde do bitcoin (BTC): maior criptomoeda do mundo ultrapassa os US$ 73 mil e faz nova máxima histórica — e pode vir mais pela frente
Quem enxugou a oferta de bitcoin do varejo foram — e continuam sendo — as grandes gestoras de fundos de investimento e a alta procura pela criptomoeda antes do halving
Diz o ditado que recordes existem para serem quebrados — e o bitcoin (BTC) levou a máxima ao pé da letra.
Desde a semana passada, a maior criptomoeda do mundo vem renovando suas máximas históricas e, na madrugada desta quarta-feira (13), um novo recorde de preços foi estabelecido.
Segundo o Coin Market Cap, o BTC atingiu os US$ 73.637,47 durante a madrugada de hoje, estabelecendo uma nova máxima histórica para a criptomoeda.
Com isso, o valor de mercado global das criptomoedas voltou a se aproximar dos US$ 3 trilhões — ainda segundo o mesmo portal, cerca de US$ 2,76 trilhões.
A disparada fez o mercado como um todo registrar ganhos substanciais. Confira o desempenho das dez maiores criptomoedas do mundo hoje:
| Posição | Nome (Símbolo) | Preço | Variação 24h | Variação 7d | Variação YTD |
| 1 | Bitcoin (BTC) | US$ 73.355,08 | 1,96% | 10,08% | 73,50% |
| 2 | Ethereum (ETH) | US$ 4.056,35 | 1,23% | 5,36% | 77,77% |
| 3 | Tether USD (USDT) | US$ 1,00 | 0,05% | 0,03% | 0,05% |
| 4 | BNB (BNB) | US$ 587,67 | 11,39% | 36,30% | 88,12% |
| 5 | Solana (SOL) | US$ 153,14 | 1,64% | 16,89% | 50,85% |
| 6 | XRP (XRP) | US$ 0,6923 | -0,21% | 13,28% | 12,56% |
| 7 | USDC (USDC) | US$ 0,9999 | 0,02% | 0,02% | -0,01% |
| 8 | Cardano (ADA) | US$ 0,7608 | 2,00% | 4,49% | 28,03% |
| 9 | Dogecoin (DOGE) | US$ 0,1702 | -0,20% | 1,64% | 90,25% |
| 10 | Avalanche (AVAX) | US$ 53,89 | 12,46% | 32,12% | 39,82% |
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Veja a seguir o que levou o bitcoin a renovar as máximas:
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O que levou o bitcoin às máximas
Desde a semana passada, o BTC já registrava uma forte valorização.
Quem enxugou a oferta de bitcoin do mercado foram — e continuam sendo — as grandes gestoras de fundos de investimento e a alta procura pela criptomoeda antes do halving do bitcoin. Essas compras massivas chegaram a mudar a dinâmica do BTC pré-halving.
A aprovação dos ETFs de bitcoin à vista (spot) foi o primeiro gatilho do ano. Há ainda uma grande expectativa envolvendo o halving — isto é, a queda da recompensa pela mineração da criptomoeda.
Quando o BTC atingiu o recorde anterior em 2021, o nível de especulação e euforia era outro. Agora, analistas enxergam que a alta foi sustentada por fatores mais sólidos, o que tende a manter o bitcoin próximo de patamares de preços mais altos.
Falando em preço… Até onde vão?
André Franco, chefe de research do Mercado Bitcoin (MB), é do time que faz projeções de preço para a maior criptomoeda do mundo. Para ele, o BTC pode atingir facilmente os US$ 100 mil ainda em 2024 — e também, ele não estranharia se as cotações atingissem os US$ 150 mil.
Outros autores, como Valter Rabelo, chefe de análise de criptomoedas da Empiricus, já acertaram a previsão de que o preço do bitcoin poderia chegar até os US$ 70 mil — e superar esse patamar, saltando para os US$ 80 mil.
Mas estas são previsões conservadoras: nas mais otimistas, o preço pode avançar para os US$ 140 mil até US$ 150 mil, mesmo com possíveis correções ao longo do caminho.
Vale lembrar que o mercado de criptomoedas é altamente volátil e que o investidor não deve alocar uma parcela muito grande dos seus investimentos em ativos digitais.
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