O bitcoin (BTC) acaba de renovar as máximas históricas nesta terça-feira (5) em dólares ao ser negociado a US$ 69.170,63, segundo o Coin Market Cap. A última vez que isso aconteceu foi em novembro de 2021, quando a maior criptomoeda do mundo alcançou os US$ 68.789,63, de acordo com o portal.
Pouco tempo depois, os investidores reduziram a alta, com o BTC rondando os US$ 68.800.
Naquela época, diversos fatores ajudaram no desempenho do BTC, incluindo — ironicamente — o lançamento de vários ETFs de contratos futuros de bitcoin.
Desta vez, a maior criptomoeda do planeta é impulsionada pela aprovação dos ETFs de bitcoin à vista (spot), além de uma grande expectativa envolvendo o halving do bitcoin — isto é, a queda da recompensa pela mineração da criptomoeda.
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Desta vez é diferente?
Quando o BTC atingiu o recorde anterior em 2021, o nível de especulação e euforia era outro, de acordo com Valter Rabelo, chefe de análise de criptomoedas da Empiricus.
Os investidores apresentavam uma alavancagem maior do que a dos patamares atuais, influenciando negativamente na manutenção dos patamares alcançados.
Hoje, os ETFs e a estrutura do mercado mudou. “Há uma demanda represada de mais de dez anos”, diz Rabelo.
Até onde vai o preço do bitcoin?
As máximas históricas podem se tornar apenas um referencial do passado, caso as projeções dos analistas se confirmem.
Para o head de research da Empiricus, o BTC pode chegar a US$ 140 mil ou US$ 150 mil — ou seja, o bitcoin mais que dobraria de preço até o fim de 2024.
Mesmo possíveis correções, que costumam acontecer no meio do caminho após fortes altas, não devem ser tão intensas. “Pode haver algum tipo de correção dado fatores externos, como geopolítica ou os EUA voltarem atrás em cortar juros.”
“Mas”, continua, “o que eu estou vendo agora é um caminho sem volta. Não estou vendo grandes possibilidades de correção, dados os elementos somente do mercado cripto”.