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Bitcoin (BTC) testa recuperação e supera patamar de US$ 61 mil — mas inflação nos EUA pode amargar otimismo com criptomoedas 

bitcoin e gráfico de ações

A cautela e a volatilidade marcam presença no mercado de criptomoedas nesta terça-feira (13). Em compasso de espera por novos dados de inflação nos Estados Unidos, o bitcoin (BTC) conseguiu inverter o movimento de queda nesta tarde e recuperou o patamar de US$ 61 mil.

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Por volta das 14h30, a criptomoeda mais negociada do mercado avançava 2,83% nas últimas 24 horas, a US$ 61.273,24. Em uma semana, o BTC acumula alta de 7,91%.

No mesmo horário, o ethereum (ETH) subia 1,77% em um dia, cotado a US$ 2.712,01. Nos últimos sete dias, o ETH soma valorização de 7,53%.

Confira o desempenho do bitcoin (BTC) e as outras nove maiores criptomoedas do mundo hoje:

#NomePreço1h %24h %7d %
1Bitcoin (BTC)US$ 61.273,24+2.12%+2.83%+7.91%
2Ethereum (ETH)US$ 2.712,01+1.44%+1.77%+7.53%
3Tether (USDT)US$ 1,000.00%+0.01%-0.01%
4BNB (BNB)US$ 522,87+0.63%+0.94%+6.88%
5Solana (SOL)US$ 148,80+1.42%+1.17%+1.08%
6USDC (USDC)US$ 0,9999-0.01%0.00%-0.03%
7XRP (XRP)US$ 0,5802+0.13%+1.22%+12.76%
8Toncoin )TON)US$ 6,44+1.64%-0.50%+11.25%
9Dogecoin (DOGE)US$ 0,1069+0.92%+0.20%+9.10%
10Cardano (ADA)US$ 0,3437+1.55%+0.71%+2.91%
*Fonte: CoinMarketCap às 14h30.

Inflação nos EUA e agenda macroeconômica devem testar criptomoedas 

A intensa volatilidade do bitcoin (BTC) e de outras criptomoedas hoje deve se estender pelos próximos dias, em meio às expectativas antes da divulgação de uma série de indicadores econômicos dos Estados Unidos nesta semana. 

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Na quarta-feira (14), o destaque fica com os índices de preços ao consumidor (CPI) norte-americanos de julho, que são cruciais para entender a trajetória da inflação na maior economia do planeta.

Vale lembrar que o indicador não é a métrica preferida do Federal Reserve (Fed, o banco central norte-americano) para a inflação, um dos principais balizadores da política monetária por lá. 

Entretanto, depois dos dados de empregos (payroll) mais fracos que o esperado em julho, o mercado acompanha com atenção os números econômicos dos EUA, em meio a temores de que a economia norte-americana possa entrar em recessão — e em busca de sinais de cortes antecipados de juros pelo Fed.

Caso o CPI de julho mostre uma inflação maior do que a esperada e acabe com as esperanças de cortes dos juros por lá nos próximos meses, os preços do bitcoin podem dar continuidade a uma tendência de fraqueza no curto prazo.

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Ainda entre os destaques do calendário econômico norte-americano, estão dados de pedidos de auxílio-desemprego e de vendas no varejo em julho. 

Para além da pauta macroeconômica, a falta de menções honrosas ao bitcoin em uma entrevista entre o candidato republicano à Casa Branca, Donald Trump, e o CEO da Tesla, Elon Musk, pressiona o sentimento em relação aos mercados de criptomoedas.

Isso porque parte dos investidores de ativos digitais esperava que Trump sinalizasse outra vez o apoio às criptomoedas.

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