Estas são as coisas que você provavelmente já sabe, caso não tenha passado a última semana debaixo de uma pedra ou isolado em um resort nas Maldivas: o Twitter morreu e estamos vivendo um filme da Marvel na vida real com o embate Elon Musk versus Alexandre de Moraes; e os planos de saúde estão cada vez mais caros.
Por outro lado, talvez você não saiba que o Itaú (ITUB4) foi a ação mais recomendada para investir em setembro; o Ibovespa, apesar de ter batido recorde em reais, ainda está bem longe do seu marco histórico em dólar; e que você tem relatórios gratuitos te esperando.
Só pra você entender o que está acontecendo no mercado:
- O Federal Reserve (banco central americano) sinalizou que deve começar a cortar os juros na próxima reunião, que acontece agora em setembro;
- Por aqui, o Banco Central talvez tome o caminho contrário e suba a Selic.
Então, vamos lá?
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? Twitter saiu do ar, mas e a Starlink, ‘internet’ de Elon Musk? O que ela tem a ver com essa história?
A empresa do bilionário até tentou “burlar” a decisão do STF e não bloquear o acesso ao X para os usuários da Starlink, sua empresa de internet via satélite.
Não deu bom: os bens financeiros da companhia foram congelados em território nacional, como retaliação.
No começo da semana, no entanto, a Starlink voltou atrás e afirmou que irá bloquear o acesso à rede social também para seus usuários, “independentemente do tratamento ilegal no congelamento de nossos ativos”.
Aprofundando o assunto:
- A Starlink possui mais de 215 mil acessos de banda larga fixa no Brasil atualmente, segundo dados da Anatel no mês de junho;
- Entre seus clientes, estão o Exército, a Marinha e a rede pública de ensino;
- Leia atualizações sobre o tema aqui (até porque muita coisa pode rolar entre o momento em que estou escrevendo essa coluna e o momento em que ela será publicada)
? Seu plano de saúde tá mais caro? As empresas do setor agradecem
O ano virou com indignação dos clientes de convênios particulares: os preços subiram bem. E essa história você já conhece. Não adianta choramingar; ou paga, ou fica sem.
Falando de números, o lucro líquido do setor de saúde foi 180% maior neste semestre do que no mesmo período do ano passado. A cifra foi nada menos do que R$ 5,6 bilhões, segundo a Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS).
Um dos motivos para essa lucratividade, além do óbvio aumento de preços, foi a melhora na sinistralidade.
- O índice de sinistralidade mede o quanto a operadora gastou com procedimentos e atendimentos médicos em relação com o que ela arrecadou através da venda dos planos. Quanto mais a operadora gasta, com mais exames e consultas, pior pra ela em termos financeiros.
? Itaú deve pagar bem seus acionistas – e este é um dos motivos de ITUB4 ser a ação mais recomendada de setembro
Quase prestes a pedir música no Fantástico, o Itaú foi pela segunda vez consecutiva o queridinho dos investimentos do mês. O bancão foi indicado por cinco entre as 14 corretoras consultadas pelo Seu Dinheiro.
Esse otimismo é justificado pelo pagamento farto de dividendos que deve vir até o final deste ano, segundo o próprio CEO da instituição.
Outro ponto que joga a favor do banco é sua adaptabilidade admirável frente aos novos players do setor bancário (fintechs e bancos digitais).
“Acreditamos que o Itaú fez um excelente trabalho (o melhor entre os incumbentes) ao aceitar e se adaptar ao novo cenário”, afirmou o BTG Pactual.
E falando nos melhores investimentos para setembro…
⏯️ Onde investir em setembro: veja as recomendações gratuitas no novo episódio
Se você quer saber o que mexe com o cenário econômico em setembro e onde colocar seu dinheiro para buscar os melhores retornos, então é só dar play no novo episódio do nosso programa mensal.
A jornalista Paula Comassetto conversou com os analistas da Empiricus Research no “Onde Investir” e, como cortesia, o Seu Dinheiro está liberando as carteiras completas dos analistas.
É só clicar aqui para recebê-las em seu e-mail, de forma gratuita.
Aproveite o restinho de domingo também para assistir ao programa completo:
? O Ibovespa até subiu… em real, mas está longe de atingir seu marco histórico em dólar – por que isso importa pro investidor brasileiro?
É, eu sei que você provavelmente se animou com as máximas recentes do Ibovespa, batendo 137 mil pontos no final de agosto.
Não quero ser portadora de más notícias, mas o principal índice brasileiro ainda está bem longe de um marco bem importante: seu recorde em dólar.
Recorde este que foi batido em um ano sombrio para o mercado financeiro global, por incrível que pareça. Em 19 de maio de 2008, apenas alguns meses antes da quebra do Lehman Brothers, o Ibovespa em dólar marcava 44.616,04 pontos. Em real, marcava 73.438 pontos.
Sabe qual é o cenário no momento em que estou escrevendo esta coluna? 136 mil pontos em real, aproximadamente, e…. 24 mil em dólar.
Mas será que esta defasagem do Ibov em dólar pode ser uma oportunidade para a alta da bolsa?
Quem responde isto é o jornalista Ricardo Gozzi. “Se há meses analistas repetem por todos os cantos que a bolsa brasileira está uma pechincha, para quem tem dólar na mão ela está mais barata ainda”, escreve. Leia a reportagem completa aqui.
Depois de um hiatus (que provavelmente passou despercebido), a “De Repente no Mercado” está de volta com um novo formato. Se você nunca ouviu falar dessa coluna, permita-me uma breve apresentação: aqui você vai encontrar um resumo semanal do que rolou no mercado, recomendações de investimentos gratuitas e um meme, sempre que possível.
PS.: Se alguém descobrir o motivo de tantos shows gratuitos na Faria Lima em plena hora do rush, me conta?